"Se as crianças não forem expostas a música estranha, elas podem muito bem crescer, ir à escola, arrumar empregos, ter filhos... e morrer! Sem nunca terem experimentado a loucura! Isso é muito perigoso!" - LUX INTERIOR
domingo, 28 de novembro de 2010
Darwin Deez: ótimo disco
LINK PARA DOWNLOAD:
http://www.megaupload.com/?d=GR3IC2IN
Até pouco tempo atrás Darwin Deez era apenas o guitarrista da Creaky Boards, aquela banda que quis processar o Coldplay por plágio, mas sua carreira musical começou aos 16 quando ele escrevia as músicas e as gravava em seu computador velho, com um microfone mediano tocando sua guitarra com quatro cordas e uma afinação secreta. Hoje, Darwin Deez, é o nome de sua banda, que conta com mais 8 integrantes, que variam em diferentes shows. É também conhecido por suas danças malucas e pelo seu visual exótico, além ter uma alta estatura, seus cabelos encaracolados e a faixinha na cabeça que são suas marcas.
Darwin Deez é assim um disco de, com contornos dançáveis guitarras rápidas e animadas, batida forte e contagiante, base eletrônica simples e elegante e boas doses de palminhas e lo-fi servem de camadas pra uma voz arrastada, quase amargurada cantar seus desejos amorosos. Algo como ‘sad songs for happy people’, que realmente funciona na pista.
Darwin Deez (o disco) aguarda assim, como todos nós a chegada de os dias ensolarado sendo perfeito para os dias de praia, com areia e cheiro de mar.
FONTE:
http://hardesthearts.blogspot.com/2010/07/darwin-deez-radar-detector-official.html
sábado, 27 de novembro de 2010
PROGRAMA EDIÇÃO Nº 356
1) AC/DC – YOU SHOOK ME ALL NIGHT LONG
2) BLACK REBEL MOTORCYCLE CLUB – BERLIN
3) RELESPÚBLICA – O CAMBURÃO (AO VIVO)
4) CAMISA DE VÊNUS – O PONTEIRO TÁ SUBINDO
5) VELHAS VIRGENS – UM HOMEM LINDO
6) WHITE STRIPES – THE HARDEST BUTTON TO BUTTON
7) SEX PISTOLS – GOD SAVE THE QUEEN
8) THE CLASH – ROCK THE CASBAH
9) CACHORRO GRANDE – HEY AMIGO
10) PARAFERNÁLIAS - CADILLAC
11) DISSONANTES – NO SEU LUGAR
12) PEARL JAM – GIVEN TO FLY
13) R.E.M. – NEAR WILD HEAVEN
14) LOBÃO – BLÁ BLÁ BLÁ EU TE AMO (ACÚSTICO)
15) CANASTRA - DIABO APAIXONADO
16) DESCENDENTS – I’M THE ONE
17) SYSTEM OF A DOWN – CHOP SUEY
18) OFFSPRING – GOTTA GET AWAY
19) SABONETES – NANANA
20) CHARME CHULO – NOVA ONDA CAIPIRA
21) SMASHING PUMPKINS – TODAY
22) BEADY EYE – BRING THE LIGHT
23) VAMPIRE WEEKEND – HOLIDAY
24) FORGOTTEN BOYS – QUINTA-FEIRA
25) ANACRÔNICA – DEUS E OS LOUCOS
26) PATO FU – SONÍFERA ILHA
27) KINGS OF LEON – BEACH SIDE
28) INTERPOL – OBSTACLE 1
29) VELVET UNDERGROUND – SWEET JANE
Lobão conta suas relações de drogas e música em autobiografia
Por MARCUS PRETO
Depois de receber do pai um soco na cara, Lobão começou a gritar para que saísse do quarto enquanto terminava de fazer as malas. Estava sendo expulso de casa.
O velho não saía. Avistou, então, os dois violões em cima da cama. Ainda pensou: "O preto ou o de nylon?". O de nylon. Pegou o instrumento e fez dele uma clava.
Deu com força na cabeça do pai repetidas vezes. O homem caiu no chão, arrastou-se para fora do quarto tentando fugir dos golpes, que continuavam. Apanhava em silêncio. Ensanguentado, conseguiu chegar à escada.
Em última tacada, o filho o empurra pelos degraus. Só sossegou porque não havia mais violão para continuar batendo. Em seguida, chamou a irmã: "Vamos sair deste hospício". Nunca mais voltou para casa. Tinha 19 anos.
Hoje, aos 53, o músico reúne histórias como essa --algumas ainda mais pesadas-- na volumosa autobiografia "Lobão - 50 Anos a Mil".
O livro foi escrito com o jornalista Claudio Tognolli. Enquanto o biografado ia fundo nas próprias lembranças, Tognolli fazia a pesquisa factual: compilava notícias publicadas nos últimos 30 anos, recolhia os inúmeros processos judiciais que Lobão teve de responder, entrevistava outros personagens.
O material jornalístico não se mistura às memórias, só as completa. Vem intercalado em capítulos à parte que, segundo Lobão, estão lá "pra ninguém dizer que sou louco e estou inventando história".
O leitor impaciente pode pular esses capítulos sem nenhum prejuízo da narrativa.
Mas é fato que, de tão extraordinárias, muitas das peripécias narradas parecem mesmo pura invenção.
Como o evento da primeira masturbação. Menino carola (pensava em ser padre), era fascinado pela figura do Jesus crucificado, "tinha tesão naquela sunguinha". Construiu, na oficina caseira do pai, uma cruz de seu próprio tamanho e arrastou-a nas costas até o quarto. Fez ali sua solitária estreia sexual.
Outro episódio inacreditável tem como cenário o velório do poeta Julio Barroso (1953-1984). Prestando "uma última homenagem" ao amigo e parceiro morto, Lobão e Cazuza cheiraram cada um uma carreira de cocaína sobre o tampo do caixão.
INDIANA JONES
Lobão conta que escreveu exatamente 871 páginas de memórias. Jogou fora dois terços delas na edição final.
"Eu me tratei como um personagem", diz. "No começo, estava seguindo um caminho mais existencialista. Depois, optei pela velocidade e intensidade. Como se eu fosse um Indiana Jones."
As aventuras do mocinho se confundem sempre com a do bandido. Incluem um período de três meses na cadeia, condenado por porte e consumo de drogas. E, após a saída da prisão, uma relação íntima com traficantes e outros marginais nos morros cariocas.
Há contos divertidos, como o dia em que ele e a irmã obrigaram a mãe a fumar maconha. Ou o golpe que deu na Blitz, uma de suas bandas, escondendo deles que ia sair em carreira solo só para aparecer junto da turma numa capa de revista.
Outros casos são trágicos. Somam-se crises de depressão, tentativas de suicídio dele (por overdose de Rivotril) e da mãe --que, por fim, conseguiu acabar com a própria vida e ainda deixou uma carta culpando ele, o filho.
"O livro inteiro sou eu morrendo muitas vezes, de várias maneiras", ele diz. "E depois, sempre, me reinventando."
É mais que isso. A partir de sua trajetória turbulenta, Lobão traça um painel daquela geração da música pop brasileira, construída e consagrada entre o final dos anos 1970 e meados dos 1980.
Percorrem o livro, entre tantos, Marina Lima, Ritchie, Cazuza, Lulu Santos, Evandro Mesquita, os Titãs, a Gang 90, Herbert Vianna.
Os desentendimentos com este último mereceram espaço generoso. Lobão coleciona uma série de histórias que, segundo ele, comprovam uma "obsessão" do líder dos Paralamas do Sucesso por sua pessoa --incluindo plágios e sabotagens.
"Lobão - 50 Anos a Mil" termina quando o cantor chega a São Paulo para morar, em 2008. É vida nova.
"O que mais me deixou orgulhoso é que o livro está bem escrito", diz. "Se, teoricamente, tudo o que eu contei ali fosse mentira, ele valeria como um bom romance."
50 ANOS A MIL
AUTORES Lobão e Claudio Tognolli
EDITORA Nova Fronteira
QUANTO R$ 59,90 (752 págs.)
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Peter Hook vai regravar músicas do Joy Division com nova banda
O baixista Peter Hook anunciou que irá regravar músicas de sua ex-banda, Joy Division. As versões serão registradas com a ajuda de seu novo projeto, a banda The Light, com participação da ex-vocalista do Happy Mondays, Rowetta.
"Vamos fazer um EP só porque as versões com a Rowetta no vocal têm uma qualidade ótima", disse Hook.
Segundo o site "NME", as músicas que entrarão no EP são "Insight", "New Dawn Fades", "Atmosphere" e "Pictures", uma faixa composta pela banda em 1978, mas nunca lançada.
Ainda resgatando o Joy Division, Hook irá cair na estrada na próxima semana com sua nova banda tocando o clássico álbum "Unkown Pleasures", de 1979. Ele fará nove shows nos Estados Unidos.
FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/835966-peter-hook-vai-regravar-musicas-do-joy-division-com-nova-banda.shtml
Prodigy e Sex Pistols lideram lista de músicas mais polêmicas
A música "Smack My Bitch Up" da banda Prodigy foi eleita em uma votação na Inglaterra a música mais polêmica de todos os tempos.
A faixa de 1997 repete diversas vezes o verso "smack my bitch up" (espancar minha vadia, em tradução livre). Quando lançada, ela foi banida da rede BBC e a banda foi acusada de misoginia.
No segunda lugar da lista ficou o clássico punk "God Save the Queen", dos Sex Pistols, graças a versos como "deus salve a rainha / ela não é um ser humano". Em terceiro vem a sexualmente explícita "Relax" da banda Frankie Goes To Hollywood.
A lista foi escolhida em votação popular conduzida pela empresa PRS for Music. Confira abaixo as dez mais votadas:
Sex Pistols ficam em segundo lugar em votação da música mais polêmica de todos os tempos
1. The Prodigy - "Smack My Bitch Up"
2. The Sex Pistols - "God Save The Queen"
3. Frankie Goes To Hollywood - "Relax"
4. Eminem - "Kim"
5. Rage Against The Machine - "Killing In The Name"
6. The Shamen - "Ebeneezer Goode"
7. Ozzy Osbourne - "Suicide Solution"
8. Marilyn Manson - "Get You Gunn"
9. Slayer - "Angel Of Death"
10. XTC - "Dear God"
FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/836554-prodigy-e-sex-pistols-lideram-lista-de-musicas-mais-polemicas.shtml
O Brasil não sabe mais fazer letra de música
Por ANDRÉ FORASTIERI
Foi uma temporada ouvindo velhos CDs de samba. Foi aquela coleção de CDs do Chico Buarque que está nas bancas e a repercussão do show do Paul McCartney. Dois criadores de melodias inesquecíveis sim, mas não estavam sozinhas. As letras de Chico, como as dos Beatles, marcaram suas gerações e sobrevivem ao tempo.
Vale pesquisa para ver se as letras do rock internacional hoje são piores ou melhores que as de antigamente. No Brasil, não tem polêmica: nossa música popular atual é dominada por rimas pobres, imagens pobres, ideias pobres. Por que as letras das músicas brasileiras de hoje são tão inferiores às de outros tempos?
Não se trata de nostalgia, mas de ter ouvido para ouvir ou olho para ler. Em caso de dúvida, sugiro visita ao site Vagalume, maior repositório de letras da internet. É de assustar. No pagode, no sertanejo, no forró, na MPB, no rock indie mais metido a besta - as letras são horríveis.
Chico, como McCartney, não começou pronto. A Banda não é Roda Viva, certo, mas a ambição estava lá. E sempre teve música chata e letra idiota, sim, mas até um passado recente dava para encontrar em todos os gêneros letras bem boladas, divertidas, bonitas.
Claro que ninguém vai a um show de Ivete Sangalo para ouvir letras inteligentes. Vai para pular, dançar, namorar. Mas Ivete - ou Claudia Leitte, ou Luan Santana, ou Jorge e Mateus, ou Charlie Brown Jr. - precisam de letras tão toscas e infantilizadas? Precisa sempre rimar “você” com “te querer” e “sonhar” com “te amar”?
Cresci com cantoras que não tinham nada a dizer. Por isso procuravam compositores com algo interessante a dizer e uma maneira musicalmente interessante de dizê-lo. Que seria das carreiras de Gal Costa ou Clara Nunes ou Elis Regina se tivessem se limitado a lê-lê-lê, ilariê, a massa, vamo pulá? Não tem um Aldir Blanc para ajudar nossas divas a cantar em português de gente e dizer alguma coisa?
É provável que em algum recanto deste país se esconda um letrista de primeira ou aquela banda de rock que eu tenho que conhecer, que é ótima e não sei o quê. Não se trata disso. O assunto aqui é música popular, música que faz sucesso. Nos antigamentes, tivemos canções que tinham letras simples, mas bem sacadas, bem-humoradas.
Pirata da Perna de Pau, Samba do Arnesto, Asa Branca... ou, para pegar minha temporada de adolescente, Romaria ou Pro Dia Nascer Feliz. Nenhuma obra-prima da literatura, mas dez mil pontos acima de qualquer coisa que você ouviu no rádio em 2010.
Will.I.Am, líder dos Black Eyed Peas, defende uma tese ousada sobre comunicação no mundo moderno. Diz que seu ideal é chegar a canções de uma nota só, e letras compostas exclusivamente de um refrão. Como a gente vive bombardeado de informação e estímulos, diz ele, a única maneira de atravessar todo este ruído e impactar as pessoas é sendo supersimples.
Pode ser uma explicação. Mas na gringa, mesmo no alto da Billboard, você encontra letras com alguma sofisticação - Love The Way You Lie, por exemplo. É chata que dói, e os guinchos de Rihanna doem nos tímpanos, mas Eminem tem ambição. Quer fazer muito sucesso e dizer alguma coisa. Não é demais.
Estou ranzinzando? Ficarei feliz de receber exemplos de boas letras nacionais de 2010. Mas de orelhada, minha sensação é: pioramos.
FONTE:
http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2010/11/25/o-brasil-nao-sabe-mais-fazer-letra-de-musica/
Foi uma temporada ouvindo velhos CDs de samba. Foi aquela coleção de CDs do Chico Buarque que está nas bancas e a repercussão do show do Paul McCartney. Dois criadores de melodias inesquecíveis sim, mas não estavam sozinhas. As letras de Chico, como as dos Beatles, marcaram suas gerações e sobrevivem ao tempo.
Vale pesquisa para ver se as letras do rock internacional hoje são piores ou melhores que as de antigamente. No Brasil, não tem polêmica: nossa música popular atual é dominada por rimas pobres, imagens pobres, ideias pobres. Por que as letras das músicas brasileiras de hoje são tão inferiores às de outros tempos?
Não se trata de nostalgia, mas de ter ouvido para ouvir ou olho para ler. Em caso de dúvida, sugiro visita ao site Vagalume, maior repositório de letras da internet. É de assustar. No pagode, no sertanejo, no forró, na MPB, no rock indie mais metido a besta - as letras são horríveis.
Chico, como McCartney, não começou pronto. A Banda não é Roda Viva, certo, mas a ambição estava lá. E sempre teve música chata e letra idiota, sim, mas até um passado recente dava para encontrar em todos os gêneros letras bem boladas, divertidas, bonitas.
Claro que ninguém vai a um show de Ivete Sangalo para ouvir letras inteligentes. Vai para pular, dançar, namorar. Mas Ivete - ou Claudia Leitte, ou Luan Santana, ou Jorge e Mateus, ou Charlie Brown Jr. - precisam de letras tão toscas e infantilizadas? Precisa sempre rimar “você” com “te querer” e “sonhar” com “te amar”?
Cresci com cantoras que não tinham nada a dizer. Por isso procuravam compositores com algo interessante a dizer e uma maneira musicalmente interessante de dizê-lo. Que seria das carreiras de Gal Costa ou Clara Nunes ou Elis Regina se tivessem se limitado a lê-lê-lê, ilariê, a massa, vamo pulá? Não tem um Aldir Blanc para ajudar nossas divas a cantar em português de gente e dizer alguma coisa?
É provável que em algum recanto deste país se esconda um letrista de primeira ou aquela banda de rock que eu tenho que conhecer, que é ótima e não sei o quê. Não se trata disso. O assunto aqui é música popular, música que faz sucesso. Nos antigamentes, tivemos canções que tinham letras simples, mas bem sacadas, bem-humoradas.
Pirata da Perna de Pau, Samba do Arnesto, Asa Branca... ou, para pegar minha temporada de adolescente, Romaria ou Pro Dia Nascer Feliz. Nenhuma obra-prima da literatura, mas dez mil pontos acima de qualquer coisa que você ouviu no rádio em 2010.
Will.I.Am, líder dos Black Eyed Peas, defende uma tese ousada sobre comunicação no mundo moderno. Diz que seu ideal é chegar a canções de uma nota só, e letras compostas exclusivamente de um refrão. Como a gente vive bombardeado de informação e estímulos, diz ele, a única maneira de atravessar todo este ruído e impactar as pessoas é sendo supersimples.
Pode ser uma explicação. Mas na gringa, mesmo no alto da Billboard, você encontra letras com alguma sofisticação - Love The Way You Lie, por exemplo. É chata que dói, e os guinchos de Rihanna doem nos tímpanos, mas Eminem tem ambição. Quer fazer muito sucesso e dizer alguma coisa. Não é demais.
Estou ranzinzando? Ficarei feliz de receber exemplos de boas letras nacionais de 2010. Mas de orelhada, minha sensação é: pioramos.
FONTE:
http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2010/11/25/o-brasil-nao-sabe-mais-fazer-letra-de-musica/
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Cantor Lou Reed irrita parte do público em apresentação
Por THALES DE MENEZES
Depois de uma hora e 20 minutos de barulho ininterrupto, o cantor e guitarrista norte-americano Lou Reed, 68, fez um bis inesperado para metade do público que permaneceu até o fim do show no Sesc Pinheiros, ontem. Ele tocou "I'll Be Your Mirror", do Velvet Underground.
Reed foi aplaudido por cerca de três minutos, e sem nenhum sinal de que voltaria, muita gente já havia saído do auditório quando ele reapareceu. O músico parece ter gostado do público brasileiro. Não há outros registros de bis dele nesta turnê e até um "obrigado" em português ele disse durante a apresentação.
O cantor fez show baseado no álbum "Metal Machine Music", de 1975, conhecido por músicas de sons distorcidos e sem voz. Ainda no início, cerca de 10% do público deixou o local --que estava lotado, com 1.100 pessoas.
Lou Reed faz show de uma hora e 20 minutos de barulho ininterrupto no Sesc Pinheiros
Reed permaneceu sentado com sua guitarra o tempo todo. Depois de 36 minutos do show começado, ele abriu a boca e cantou alguma coisa ininteligível. Com 50 minutos, quando a microfonia diminuiu, disse os versos em inglês "eu vejo através dos seus olhos, o que você está vendo?".
Dois músicos acompanham o guitarrista, um tocando saxofone e outro com teclados conectados a um computador.
Faltando dez minutos para acabar, cantou coisas guturais à maneira de um pajé indígena. No encerramento do show, deu dois toques em um bumbo e saiu do palco.
sábado, 20 de novembro de 2010
PROGRAMA EDIÇÃO Nº 355
1) ARCADE FIRE – THE SUBURBS
2) BELLE AND SEBASTIAN – COME ON SISTER
3) ARNALDO ANTUNES – ENVELHECER
4) SUPERGUIDIS – QUANDO SE É VIDRAÇA
5) SABONETES – NANANA
6) CANSEI DE SER SEXY – LEFT BEHIND
7) DISSONANTES – NO SEU LUGAR
8) CARTOLAS – PARTIDO EM FRANJA
9) MISFITS – AMERICAN PSYCHO
10) NOFX – LIFE O’RILEY
11) GREEN DAY – HOLIDAY
12) NEVILTON – VITORIOSO ADORMECIDO
13) PARAFERNÁLIAS – GATA DA PRAIA
14) PEARL JAM – DOWN
15) PIXIES – ALEC EIFFEL
16) PLEBE RUDE – ATÉ QUANDO ESPERAR
17) IDENTIDADE – JOGO SUJO
18) MATANZA – O CHAMADO DO BAR (AO VIVO)
19) EXPULSADOS – EL OUTRO
20) KINGS OF LEON – BEACH SIDE
21) KAISER CHIEFS - RUBY
22) TEQUILA BABY – 51
23) JÚPITER MAÇÃ – BEATLE GEORGE
24) NIRVANA – SMELLS LIKE TEEN SPIRIT (LIVE)
25) OASIS – SUPERTSONIC
26) THEM CROOKED VULTURES – BANDOLIERS
27) RELESPÚBLICA - CATAVENTO
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Weezer me faz querer voltar lá
Por ANDRÉ FORASTIERI
Vários anos atrás, começo da tarde em Los Angeles - o amigo Pablo Miyazawa corre para ver um show secreto do Weezer, no topo da Virgin da Sunset Strip, loja de discos mega, nem existe mais.
Eu: por que a excitação? Weezer? Vai lá que eu vou para outro lado.
Bem, é geracional. Para uma turma de caras mais novos que eu, e mais sensíveis que eu, ou mais assumidos, Weezer dizia muito. Era rock, mas era rock de óculos, rock irônico, autocrítico, literário, geek.
Rivers Cuomo, líder e vocalista, é um ícone para muita gente esperta. Pablo, agora editor-chefe da Rolling Stone - e quem merece mais? - tinha bons argumentos.
Mas nunca ouvi um álbum. Peguei alguns vídeos, divertidinhos e só. Weezer: canções fáceis de lembrar e fáceis de esquecer.
Até essa. Trombei anteontem à noite na VH1. Quase chorei. A música, o sol californiano, skate na piscina, criançada brincando, o coro, a turma toda de Jackass zoando, Johnny, Stevo. Me bateu.
Tenho meus momentos de maria-mole, você não?
Fui checar a letra agora. Captura a melancolia intermitente que te assombra quando você assume os prazeres da responsabilidade.
Sem autopiedade, e com alguma esperança, de que todos precisamos, e mais ainda quando olhamos para trás.
Hei, Pablo, quero estar lá de volta, como faz? E aproveita e me explica: Cuomo melhorou com a idade, ou eu?
Memories
Pissing in plastic cups before we went on stage
Playing hackey sack back when Audioslave was still Rage
Watching all the freaky Dutch kids vomit then have sex
Listening to techno music on the bus while we earned our checks
Memories make me want to go back there, back there
All the memories make me want to go back there, back there
All the memories, how can we make it back there, back there I want to be there again
Messing with the journalists and telling stupid lies
They had a feeling that something was up
Because of the look in our eyes
In fact we didn't know what we were doing half of the time
We were so sure of ourselves and drove a long way through life
Memories make me want to go back there, back there
All the memories make me want to go back there, back there
All the memories, how can we make it back there, back there
I want to be there again
Now I got so many people that I got to look out for
I never know when I'll be called away to buy some food at the store
I can hear them babies crying and the lawn needs to be moved
I gotta get my groove on because I'm freakin bored!
Memories make me want to go back there, back there
All the memories make me want to go back there, back there
All the memories, how can we make it back there, back there
I want to be there again
FONTE:
http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2010/11/16/weezer-me-faz-querer-voltar-la/
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Paul McCartney apanha e dá a outra face desde os anos 60
Por ANDRÉ BARCINSKI
Paul McCartney tem 68 anos e, há meio século, ele é o maior astro pop do mundo.
Mas, apesar de toda a pressão da fama e dos conflitos, raramente se viu McCartney perdendo a esportiva. Ninguém é Sir à toa.
Philip Norman, autor de "Shout", uma das melhores biografias dos Beatles, descreve assim a personalidade de McCartney: "Paul, embora tão individualista quanto John, não possuía nada da rebeldia temerária deste. Tinha uma aversão profunda a toda agressão e confrontação aberta, preferindo dobrar os outros à sua vontade usando a simpatia, a diplomacia e a inocência por vezes enganosa de seus grandes olhos castanhos".
JOHN & YOKO
O momento mais marcante no processo de ruptura dos Beatles foi o romance entre John Lennon e Yoko Ono. No fim dos anos 60, Lennon passou a levar Yoko para o estúdio durante as gravações da banda. "O mais inacreditável era que, ao final de cada tomada de gravação, era para Yoko, não para Paul ou George Martin (produtor), que ele se voltava em busca de um comentário", escreveu Philip Norman.
Apesar dessa interferência rude no trabalho da banda, Paul tentou ser diplomático. Diferentemente de George Harrison, que insultou Yoko, acusando-a de "transmitir vibrações negativas". Lennon acusou McCartney de escrever "Get Back" para Yoko: "Toda vez que ele cantava 'Volte para o lugar de onde você veio', ele olhava para Yoko".
Depois do fim dos Beatles, Lennon não perdeu uma chance de achincalhar McCartney. Em 1971, lançou a rancorosa faixa "How Do You Sleep?" ("Como você dorme?"), um ataque direto a Paul, em que dizia: "Um rostinho bonito dura um ano ou dois" e "a única coisa que você fez foi 'Yesterday'".
Dois anos depois dessa briga pública, Lennon estava separado de Yoko e passando por um período difícil, afundado em álcool e drogas. E quem saiu em socorro do ex-parceiro e ajudou o casal a se reconciliar?
"Eu quero que o mundo saiba que foi uma coisa muito tocante o que Paul fez por John", disse Yoko. "Ele ouviu boatos de que John estava com problemas e ficou genuinamente preocupado com seu velho parceiro. John sempre dizia que não entendia por que Paul tinha feito isso por nós, mas ele fez."
A admiração de Yoko por Paul, entretanto, não durou muito. Certa vez, comparou Lennon a Mozart e McCartney a Salieri, o rival menos talentoso de Mozart. E quando McCartney pediu a Yoko que os créditos de algumas canções, como "Yesterday", fossem mudados para "McCartney/Lennon", ela recusou. "A princípio, ela concordou. Mas ligou algumas horas depois, mudara de ideia", disse McCartney.
MICHAEL
Outra megacelebridade com quem McCartney entrou em conflito foi Michael Jackson. No início dos anos 80, McCartney e Jackson gravaram juntos as músicas "Say Say Say" e "The Girl Is Mine". A parceria entre os dois tinha tudo para durar.
Até que McCartney casualmente contou a Jackson que estava ganhando muito dinheiro com edição musical. O ex-beatle, que havia comprado o catálogo das canções de Buddy Holly, disse a Jackson que a melhor maneira de faturar com música era comprar os direitos de edição de canções famosas.
Jackson não titubeou: em 1985, comprou por 47 milhões de dólares cerca de 200 músicas dos Beatles, vencendo o próprio McCartney, que também havia feito uma oferta. "Isso não está certo", disse McCartney, comentando o caso. "Toda vez que eu faço um show e toco 'Hey Jude', preciso pagar". Quando McCartney procurou Jackson, este respondeu: "Ah, Paul, mas são apenas negócios!".
Em 2008, para piorar um pouco as coisas, Michael Jackson lançou o "remix" de seu álbum mais famoso, "Thriller", e simplesmente apagou os vocais de McCartney da faixa "The Girl Is Mine", substituindo o ex-beatle por Will.I.am, do Black Eyed Peas.
Pouco mais de um ano depois, em junho de 2009, Jackson morreu. McCartney, sempre diplomático, foi só elogios ao ex-parceiro: "É muito triste e chocante. Me sinto privilegiado por ter conhecido e trabalhado com Michael. Ele era um menino-homem incrivelmente talentoso e com uma alma gentil".
HEATHER
Mas nenhum conflito de McCartney foi tão feio quanto seu divórcio da ex-modelo e ativista Heather Mills. Eles se casaram em 2002 e tiveram uma filha, Beatrice, em 2003. O relacionamento deteriorou rapidamente, e o casal se separou em 2006. Os detalhes da vida conjugal viraram um banquete para os tabloides sensacionalistas ingleses.
Logo após a separação, Heather Mills foi à imprensa e destruiu McCartney: culpou sua filha, a estilista Stella McCartney, pela separação, ameaçou divulgar fitas de McCartney em sessões de análise e acusou o marido de ser viciado em drogas e álcool.
Em março de 2008, um juiz de Londres concedeu o divórcio. Heather Mills saiu do tribunal com R$ 84 milhões.
Desta vez, ele desabafou, ainda que timidamente: "Não vai haver mais tumulto, nem caos, nem Heather. Enfim, eu tenho paz!".
FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/832238-paul-mccartney-apanha-e-da-a-outra-face-desde-os-anos-60.shtml
Patti Smith ganha prêmio literário nos EUA
A roqueira Patti Smith estava entre as grandes vencedoras na cerimônia de entrega do Prêmio Nacional do Livro (National Book Awards) dos Estados Unidos na quarta-feira por seu livro de memórias "Só Garotos". Ela recebeu o prêmio às lágrimas e pediu que as editoras não deixem a tecnologia acabar com os livros tradicionais.
Tom Wolfe, autor de best-sellers como "A Fogueira das Vaidades", "Os Eleitos" e "O Teste do Ácido do Refresco Elétrico", venceu a medalha pela contribuição às letras norte-americanas.
Jaimy Gordon superou autores como Peter Carey e Nicole Krauss ao ganhar o prêmio na categoria de ficção por "Senhor de Misrule", publicada pela McPherson & Co.
A noite teve espaço para piadas sobre a condição atual da indústria editorial de livros, que está vivendo um período conturbado com o surgimento do mercado de livros eletrônicos.
Smith, uma cantora, compositora e poeta norte-americana de 63 anos, se emocionou ao receber o prêmio de não-ficção por "Só Garotos", sobre suas dificuldades durante a juventude e o relacionamento com o fotógrafo americano Robert Mapplethorpe.
"Não existe nada mais belo que um livro, o papel, a fonte, o tecido", disse Smith, cujo livro foi publicado pela Ecco, da HarperCollins. "Por favor, não importa o quanto avancemos tecnologicamente, por favor nunca abandonem o livro."
Wolfe, de 79 anos, um dos defensores do estilo "novo jornalismo" nos anos 1960, lembrou de seus primeiros trabalhos de reportagem e deu o conselho aos futuros romancistas: "Primeiro, deixe o prédio e depois sente para escrever."
O prêmio de poesia foi para Terrance Hayes por sua quarta coleção "Lighthead", da Penguin Books.
Kathryn Erskine venceu o prêmio de literatura para jovens, por "Mockingbird", publicada pela Philomel Books, da Penguin Young Readers Group.
Na lista de um dos prêmios literários mais importantes dos Estados Unidos estavam 13 mulheres entre os 20 finalistas. Segundo a Fundação Nacional do Livro norte-americana foi o maior número de mulheres indicadas na história da premiação. Cinco finalistas disputam cada uma das quatro categorias, e o vencedor recebe 10 mil dólares.
FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/832468-cantora-patti-smith-ganha-premio-literario-nos-eua.shtml
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Baixe o novo disco do Dissonantes
Em seu segundo registro oficial intitulado apenas “2”, os Dissonantes apresentam uma proposta diferente do primeiro disco (Cassino – 2008). Literalmente pesam a mão com uma sonoridade mais agressiva e fiel às atuais influências dos integrantes, mas sem esquecerem da receita que faz suas músicas não saírem da cabeça do público. Com a saída deAllan Woellner (teclados) em 2009, resolveram incorporar uma guitarra extra ao novo som e para isso chamaram Hermes Bruchmann.
LINK:
http://www.easy-share.com/1912981087/Dissonantes%20(Blog%20A%20Cena).rar
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Discos do Queen serão relançados
A banda Queen encerrou 40 anos de parceria com a gravadora EMI, com a qual trabalhou desde o início de sua carreira. O grupo assinou com a Universal Music Group e irá aproveitar as mudanças, e o aniversário de quatro décadas, que acontece em 2011, para lançar versões remasterizadas, repaginadas e com diversos conteúdos extras de seus 15 discos de estúdio.
Os cinco primeiros álbuns, Queen, Queen II, Sheer Heart Attack, A Night at the Opera e A Day at the Races, chegam às lojas em março. Os outros sairão aos poucos ao longo do ano (as datas ainda não foram definidas).
Sobre o assunto, o guitarrista Brian May declarou: "Estamos muito animados de, depois de todo esse tempo, embarcar em uma nova fase na nossa carreira - com uma nova gravadora - com novas ideias e novos sonhos".
FONTE:
http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/discos-do-queen-serao-relancados/
sábado, 13 de novembro de 2010
PROGRAMA EDIÇÃO Nº 354
1) NIRVANA – OH THE GUILT
2) STROKES – YOU ONLY LI VE ONCE
3) NEVILTON – VITORIOSO ADORMECIDO
4) SABONETES – DESCONTROLADA
5) LOS HERMANOS – O VENCEDOR
6) THE HIVES – I HATE TO SAY I TOLD YOU SO
7) SYSTEM OF A DOWN – CHOP SUEY
8) METALLICA – WHISKEY IN THE JAR
9) KAISER CHIEFS - RUBY
10) ANACRÔNICA – ELES ME QUEREM ASSIM
11) ARNALDO ANTUNES – A CASA É SUA
12) BELLE AND SEBASTIAN – COME ON SISTER
13) GUNS N’ ROSES – LIVE AND LET DIE
14) QUEEN – CRAZY LITTLE THING CALLED LOVE
15) TNT – EU NÃO SEI
16) CASCAVELLETES – MOTO
17) MAGAZINE – COMEU
18) AEROSMITH – WALK THIS WAY
19) OZZY OSBOURNE – MAMMA I’M COMING HOME
20) JOAN JETT - I LOVE ROCK AND ROLL
21) JÚPITER MAÇÃ – CALLING ALL BANDS
22) TEQUILA BABY – BALÃO NA BOCA
23) SUPERGUIDIS – SPIRAL ARCO-ÍRIS
24) MORDIDA – MALUCA
25) RED HOT CHILLI PEPPERS – ROAD TRIPPING
26) THE PAINS OF BEING PURE AT HEART – EVERYTHING WITH YOU
27) RAMONES – NO GO
Guns n' Roses gravará novo álbum em breve
O Guns N'Roses está se preparando para trabalhar em mais um álbum de inéditas. Em entrevista ao Artisan New Service, o guitarrista DJ Ashba revelou que os fãs não precisarão aguardar mais 15 anos (como foi o caso de Chinese Democracy, de 2008) para um novo disco.
"Estamos falando sobre isso agora", disse ele. "Estamos com uma série de ideias e será bom. Não demorará tanto [quanto o Chinese Democracy]. Prometo." Ele contou ainda que a banda está no início do processo de composição para o que será o sétimo álbum de estúdio da banda.
Considerando que o grupo ainda se encontra nos primeiros estágios de elaboração do álbum, obviamente ainda não há informação acerca de detalhes sobre o trabalho.
FONTE:
http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/guns-n-roses-gravara-novo-album-em-breve/
Atração do Rock in Rio, Metallica vai trabalhar em novo álbum em 2011
O baterista do Metallica, Lars Ulrich, anunciou que a banda quer começar a escrever músicas para o sucessor de "Death Magnetic", lançado em 2008, no ano que vem. As informações são da revista "NME".
"Nós não temos escrito desde 2006, 2007 e nós queremos voltar a ser criativos novamente", disse Ulrich. "Atualmente estamos só relaxando, e devemos começar em março ou abril".
Ulrich também disse que uma turnê futura com as bandas Anthrax, Slayer e Megadeth também está nos planos. "A vibração com eles é boa demais para ignorarmos".
A banda toca no Rock in Rio, que acontece entre 23 de setembro e 2 de outubro de 2011, no Rio. A banda fará parte da terceira noite do festival, dedicada ao heavy metal, que tem ainda as bandas brasileiras Sepultura e Angra.
Os ingressos para o Rock in rio começam a ser vendidos no dia 19 de novembro no site oficial do evento.
FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/830251-atracao-do-rock-in-rio-metallica-vai-comecar-a-trabalhar-em-novo-album-em-2011.shtml
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Stone Temple Pilots virá ao Brasil em dezembro
A casa de shows paulistana Via Funchal recebe os norte-americanos do Stone Temple Pilots no dia 9 de dezembro. Os ingressos custam entre R$200 (pista) e R$300 (camarote). Rumores dão conta de que a banda também se apresenta no Circo Voador, no Rio de Janeiro, mas a assessoria do local diz que o show ainda não está confirmado.
Em 2008, após anos de hiato, o Stone Temple Pilots, que iniciou sua carreira nos anos 80, voltou para a estrada em uma turnê de reunião e, em maio deste ano lançou o primeiro disco de estúdio em nove anos.
O grupo liderado por Scott Weiland virá para cá depois de realizar três apresentações no México. Ao ir embora do Brasil, ele segue para o Peru e, posteriormente, para a Colômbia. No último mês de setembro, o quarteto adiou diversas datas de apresentações que faria nos Estados Unidos, mas a turnê foi retomada na primeira metade de outubro.
FONTE:
http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/stone-temple-pilots-vira-ao-brasil/
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Belle & Sebastian volta ao Brasil com disco maduro
Por JULIANA ZAMBELO
Ser fã de Belle & Sebastian nos anos 90 era guardar um segredo. A banda lançava seus trabalhos por um selo pequeno, quase não fazia shows e fugia da imprensa. Aos poucos, com o reconhecimento da crítica, veio o aumento do público e as turnês mundiais, mas esta fase também passou.
Hoje, graças a uma pausa de três anos e meio, o "hype" se foi e a banda está de volta a um espaço reservado no qual se sente mais confortável.
Com 14 anos de estrada e sete integrantes, o grupo escocês lançou em outubro seu oitavo álbum, "Write About Love", e embarcou em uma turnê pequena, que passa esta semana por São Paulo e Rio. A sua primeira vinda ao Brasil aconteceu em 2001.
Em entrevista à Folha, o vocalista e principal compositor, Stuart Murdoch, falou sobre a volta aos palcos, o novo trabalho e as lembranças que guarda de sua primeira visita ao Brasil:
Folha: Como tem sido a nova turnê até agora?
Stuart Murdoch - Está ótima, muito divertida. Temos tocado apenas cinco músicas do novo disco até agora, porque cada música nova que você toca ao vivo leva um tempo para encontrar seu lugar.
O repertório dos shows está variando bastante. Como vocês escolhem o set list? É difícil deixar todo mundo feliz?
Não tentamos deixar todo mundo feliz, para ser honesto. Eu só tento me deixar feliz, o que parece um jeito bastante egoísta de fazer as coisas, mas tem sido divertido voltar a fazer shows e tocar as músicas mais antigas.
E como será o repertório no Brasil?
Algumas pessoas do Brasil já entraram no nosso site e mandaram pedidos, que eu não vou contar quais foram, mas vamos tentar tocar alguma coisa de cada disco.
Como foi voltar aos palcos depois de três anos e meio de pausa?
Foi estranho por mais ou menos dez minutos no primeiro show e logo depois parecia que não tínhamos parado.
Vocês passaram pelo Brasil em 2001. Qual sua lembrança mais forte daqui?
No dia seguinte ao show em São Paulo nós tivemos um tempo livre. Nós saímos e acabamos encontrando algumas pessoas que estavam no show no dia anterior e foi interessante conhecer essas pessoas em um dia normal, cuidando de suas vidas.
Vocês mantiveram contato com essas pessoas que conheceram aqui?
Nós nos correspondemos logo depois com algumas delas, mas isso se perdeu com o tempo. Será interessante ver se as mesmas pessoas vão estar no show.
Algumas críticas ao novo disco descrevem este novo trabalho como "maduro". Você considera isso um elogio?
Não li muitas críticas, mas acho perfeitamente ok. Outro dia a gravadora disse que queria nos afastar do rótulo "adulto contemporâneo", mas eu sou um adulto e não acho que tem nada errado em agir de acordo com a minha idade. Eu tenho 42 anos. Alguns aspectos da minha música mudaram, não componho mais da mesma forma e eu não acho que devo pedir desculpas por isso.
Os dois últimos álbuns do grupo brincam mais com estilos, ritmos, enquanto esse é mais homogêneo. Até a capa lembra os primeiros trabalhos. Vocês tomaram essa decisão conscientemente?
Nada em relação ao nosso grupo vem de uma decisão consciente, nós normalmente só seguimos nossos instintos. Dessa vez, nós fizemos o álbum mais rapidamente, escrevemos as músicas em pouco tempo, então eu acho que isso pode ter contribuído para o disco ficar mais homogêneo. Eu também queria que ele fosse honesto em relação a como estávamos nos sentindo na época ao invés de ser sobre diferentes personagens.
Quanto tempo o disco levou para ser gravado?
Escrevemos as músicas em fevereiro e começamos a gravar em abril. Para nós, isso foi rápido. No estúdio foi mais ou menos um mês.
Em seu diário no site oficial da banda você, comentando o vazamento do disco na internet, disse que talvez não passe mais por esse processo de novo. Do que exatamente você está falando?
Tentamos manter o disco em segredo até o lançamento, mas não conseguimos. Podemos tentar isso na próxima vez, mas isso significa que não poderíamos trabalhar novamente com uma gravadora, teríamos que gravar e lançar nós mesmos. É uma possibilidade.
Como você se sente hoje em relação aos seus primeiros trabalhos?
Eu os ouço quando estou tentando lembrar das músicas para tocar ao vivo, mas eu gosto mais de ouvir os mais recentes, a produção é melhor. Eu me sinto feliz por ter feito aqueles discos, sinto como se eles fossem velhos amigos
Quando você começou a banda, havia muitos outros grupos surgindo em Glasgow e existia um intercâmbio grande entre os artistas, mas faz alguns anos que essa movimentação parou. O que aconteceu?
Eu acho que ainda acontece, mas você fica velho, não sai mais tanto. Eu e minha mulher tentamos sair e ver o que está acontecendo com os mais jovens, mas ele estão em outros círculos, tendo experiências diferentes e toda a ação acontece às três da manhã e não estamos lá porque estamos na cama. Mas ainda tem muito movimento, eu sinto.
FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/826345-belle--sebastian-volta-ao-brasil-com-disco-maduro-e-planos-de-voltar-a-ser-indie.shtml
McCartney arrisca português e levanta público com Beatles
Por IVAN FINOTTI
Com nove minutos de britânico atraso, Paul McCartney iniciou ontem em Porto Alegre a perna latino-americana de sua Up and Coming Tour. O show começou com a tríade "Venus and Mars"/ "Rock Show"/"Jet", com oito minutos de duração.
Mas o Beira-Rio veio abaixo às 21h17, com os acordes beatlenianos de "All My Loving". A festa sessentista seguiu com "Drive My Car" e "The Long and Winding Road". De seu material solo, tocou ainda "Highway", "Let Me Roll It", "1985" e "Let'em In". E da antiga banda, "I've Just Seen a Face", "And I Love Her" e "Blackbird".
Sem surpresas no repertório, mas com uma qualidade de som e de imagem (em dois enormes telões) pouco vista no Brasil, McCartney caprichou na simpatia, rebolou, acenou, falou português, tirou o paletó roxo, mostrou os suspensórios, trocou baixo por guitarra e dançou a valer.
No português, se estendeu, com a ajuda de um teleprompter instalado no chão: "Esta música é para minha gatinha Linda [sua ex-mulher, já morta]. Mas dedico a todos os namorados aqui". E começou a balada "My Love". Desnecessário dizer a quantidade de suspiros soltos pela plateia enamorada.
EXCLUSIVO
Cerca de 50 mil fãs acompanharam a apresentação, mas apenas 200, que compraram o pacote Emotion a R$ 1.400, puderam assistir à passagem de som, às 16h. Na ocasião, McCartney tocou por uma 1h30, inclusive canções que não fazem parte da lista atual, como "Magical Mistery Tour" e "Comin" Up".
Também executou "I'm Looking Through You", "Yesterday", "Band on the Run" e "Something".
Ao fim do minishow, os portões foram abertos para que os cerca de 48.800 outros fãs entrassem no estádio. Alguns com a roupa do time de futebol Internacional (o dono do estádio), muitos com camisetas da Up and Coming Tour (R$ 30), todos chegavam com uma blusa extra, já aguardando as baixas temperaturas da noite gaúcha.
O show de McCartney estava programado para terminar por volta da meia-noite.
Devido a uma lei municipal que obriga shows internacionais a programarem também uma atração local, os produtores brasileiros haviam acertado uma abertura com Kleiton e Kledir.
A ideia foi descartada pelo produtor inglês do espetáculo. Para não descumprir a lei, os promotores colocaram um DJ gaúcho no palco, ao lado de um saxofonista e de um guitarrista, às 19h30. Foram 25 minutos de show.
FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/827072-mccartney-arrisca-portugues-e-levanta-publico-com-beatles.shtml
Tom Waits relançará seus quatro primeiros discos
Tom Waits anunciou em seu site oficial que irá relançar os quatro primeiros dos 21 álbuns de estúdio de sua carreira. Closing Time (1973), The Heart of Saturday Night (1974), Nighthawks at the Diner (1975) e Small Change (1976) chegarão às lojas no dia 21 de dezembro em uma versão em vinil vermelho 180 gramas.
A arte gráfica original dos discos foi reproduzida e a edição de colecionador é limitada: serão produzidas apenas mil cópias de cada. O site www.tomwaitsstore.com realiza a pré-venda dos trabalhos até o dia 18 de dezembro, para que as encomendas possam ser entregues até o dia 24, a tempo de serem presenteadas no Natal.
Amy Winehouse fará quatro shows no Brasil em janeiro
Depois de meses de negociação, a produtora Mondo confirmou as datas dos quatro shows da inglesa Amy Winehouse no Brasil, em janeiro, em festivais voltados à música soul e R&B.
A cantora do hit "Rehab" abrirá a turnê no país no dia 8, em Florianópolis. Depois, ela segue para o Rio de Janeiro, no dia 11, e Recife, no dia 13. O último show está marcado para o dia 15 de janeiro, em São Paulo.
sábado, 6 de novembro de 2010
PROGRAMA EDIÇÃO Nº 353
1) KINGS OF LEON – RADIOACTIVE
2) TOM WAITS – LOWDOWN
3) SUPERGUIDIS - MALEVOLOSIDADE
4) ULTRAJE A RIGOR – NÓS VAMOS INVADIR SUA PRAIA
5) CASCAVELLETES – JESSICA ROSE
6) THE DRUMS – LET’S GO SURFING
7) PEARL JAM – AMONGST THE WAVES
8) CACHORRO GRANDE – RODA GIGANTE
9) GIOVANNI CARUSO & O ESCAMBAU – PROSTITUTA APAIXONADA
10) LOBÃO – ME CHAMA
11) MGMT – TIME TO PRETEND
12) LUNA – SPEEDBUMPS
13) ROLLING STONES – LOVE IS STRONG
14) GUNS N’ ROSES – I USED TO LOVE HER
15) DISSONANTES – O TAL
16) BIDÊ OU BALDE – TUDO BEM
17) CARTOLAS – MEU BEM E O ASSOVIO
18) STROKES – HARD TO EXPLAIN
19) THE SMITHS – HAND IN GLOVE
20) R.E.M. – NEAR WILD HEAVEN
21) TEQUILA BABY – 51
22) PATO FU – SONÍFERA ILHA
23) PETER BJORN AND JOHN – LET’S CALL IT OFF
24) THE SHINS – GONE FOR GOOD
25) ANACRÔNICA – DEUS E OS LOUCOS
26) PELEBRÓI NÃO SEI – FAZ ISSO POR MIM
27) EL MATO A UM POLICIA MOTORIZADO – EL ULTIMO SERENO
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Pearl Jam lança compilação ao vivo em janeiro
A banda norte-americana Pearl Jam anunciou em seu site oficial o lançamento de uma coletânea ao vivo. "Live on ten legs" chegará às lojas em 17 de janeiro do ano que vem para comemorar o aniversário de 20 anos da banda.
O álbum reúne 18 músicas gravadas entre os anos de 2003 e 2010. Entre elas, estão alguns dos maiores sucessos do grupo como "Jeremy", "Alive" e "Nothing as it seems", além das covers inéditas de "Public image" (Public Image Ltd.) e "Arms aloft" (Joe Strummer & The Mescaleros).
O álbum estará disponível em mp3, CD e numa edição de luxo, que inclui dois discos de vinil, 4 minipôsters de shows da banda e fotos dos integrantes tocando ao vivo.
Veja o repertório completo de "Live on ten legs":
"Arms aloft"
"World wide suicide"
"Animal"
"Got some"
"State of love and trust"
"I am mine"
"Unthought known"
"Rearview mirror"
"The fixer"
"Nothing as it seems"
"In hiding"
"Just breathe"
"Jeremy"
"Public image"
"Spin the black circle"
"Porch"
"Alive"
"Yellow ledbetter"
FONTE:
http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/11/pearl-jam-lanca-compilacao-ao-vivo-em-janeiro.html
O bom e velho Bob Dylan
Este ano não teve disco novo de Bob Dylan com canções inéditas, mas, para compensar esta lacuna, sua gravadora – a Sony Music americana – resolveu colocar no mercado algumas preciosidades de seu catálogo em nova embalagem. A primeira delas é uma caixa chamada “The Mono Box”, contendo os oito primeiros discos da carreira de Dylan em sua forma original de gravações monaurais.
Daí, muitos vão perguntar: “pra que lançar novamente em mono?”. É simples, no início dos anos 60, a gravação monaural era tudo que os artistas tinham de recurso sonoro. Os discos foram concebidos em mono e a intenção desses projetos e de artistas como Dylan eram que sua obra naquele momento soasse dessa maneira, pois era o único recurso existente até então. Com o surgimento do sistema estereofônico ainda na década de 60, muitos discos foram remixados para estéreo.
No caso de Bob Dylan, esses primeiros álbuns soavam muito estranho para quem estava acostumado com eles em mono. O álbum “Blonde On Blonde”, de 1966, é um bom exemplo disso. A tentativa de transformá-lo em estéreo foi quase um desastre, segundo alguns fãs. “Blonde On Blonde” tem uma certa mágica em suas mixagens em mono e perdeu tudo isso quando transformado.
Há alguns anos, o selo americano Sundazed lançou esses primeiros álbuns de Bob Dylan em vinil no formato mono. Agora, finalmente a Sony lança essa versão em CD numa belíssima caixa, cujas capinhas de cada disco imitam a arte original dos LPs. Além disso, um livreto ilustrado e repleto de informações acompanha a caixa. Para muitos isso talvez não signifique nada, tanto faz ouvir Bob Dylan em mono ou estéreo, mas para aqueles fãs mais exigentes como eu, isso acaba se tornando um item indispensável na minha coleção de Bob Dylan.
Além dessa caixa, Bob Dylan também remexeu em seus arquivos e colocou à disposição em um CD duplo “The Bootleg Series Volume 9 – The Witmark Demos”. Periodicamente, o músico busca em seus arquivos gravações inéditas e raridades, batizando-as de “The Bootleg Series”. A primeira delas foi em 1991, com os volumes de 1 a 3 reunidos em uma belíssima caixa, apresentada nos formatos vinil e CDs. Esta edição de volume 9 traz gravações que aparecem para um lançamento comercial 50 anos após terem sido gravadas. São 47 músicas em que Bob Dylan toca violão folk, gaita e, ocasionalmente, piano. O nome Witmark vem de seus editores na época M. Witmark & Sons, entre 1962 e 1964.
Um jovem e talentoso Bob Dylan é o que encontramos nessas gravações, que foram feitas antes dele completar 24 anos de idade. Algumas permaneceram inéditas até hoje, outras viraram clássicos como “Blowin’ in -tThe Wind”, “Mr Tambourine Man” e “The Times They Are A Changin’”. A qualidade das gravações é discutível, pois na verdade não passam de rascunhos de canções de Bob Dylan, que posteriormente ganhariam gravações oficiais e se tornariam sucessos de sua carreira. Servem apenas para documentar a maneira pela qual elas foram concebidas e o processo criativo de Bob Dylan. Mais um item para fãs e completistas da coleção de Bob Dylan.
Por falar em fãs mais curiosos, um outro item recém-lançado de Bob Dylan é “The Folksinger’s Choice”, um curioso documento lançado em CD. Trata-se de uma gravação ao vivo que Bob Dylan fez aos 20 anos para uma rádio de Nova York. O programa apresentado pela cantora folk e locutora Cynthia Goodings, no dia 11 de março de 1962, é um achado precioso da carreira de Dylan. Essa gravação foi feita algumas semanas antes do músico lançar seu primeiro disco.
Interessante é que Dylan canta músicas de seus heróis como Hank Willians, Woody Guthrie e Big Joe Willians, algum material inédito, mas nenhuma música que fez parte de seu primeiro disco. São 11 músicas que sobreviveram ao tempo, mais de 50 anos, e a qualidade do material é excelente. As performances ao vivo são interrompidas ao final de cada música por um bate-papo de Bob Dylan com a entrevistadora. Cynthia estava deslumbrada ao ver aquele garoto de 20 anos de idade e sentia nele algo extremamente promissor. Uma das perguntas, a mais divertida, é aquela que ela faz perguntando ao jovem sobre seu chapeuzinho de cantor folk. Ela diz: “Você pretende continuar usando esse seu chapeuzinho quando você ficar rico e famosos?” – ele responde: “Oh!! Eu nunca serei rico e famoso.”
Mais uma vez eu repito, para um fã de Dylan como eu, ouvir uma entrevista dessas é de arrancar lágrimas dos olhos ao sentir aquele talentoso garoto de 20 anos de idade, com uma ingenuidade e simplicidade que impressionam a cada música. Todos que ouvirem esse CD vão sacar que aquele moleque tinha o mundo pela frente e, em breve, a seus pés. Se você gosta de Bob Dylan, não perca esse documento “The Folksinger’s Choice”.
Já que estou falando de relançamentos e raridades, gostaria de aproveitar para recomendar uma grande reedição deste final de ano. Trata-se do álbum “Stand Up”, da consagrada banda britânica Jethro Tull. Foi o segundo disco do grupo, lançado em setembro de 1969, e uma das minhas capas favoritas. Na edição original em vinil, era um LP com capa dupla e quando você abria aparecia um ‘pop up’ que se montava automaticamente com os integrantes da banda.
A mistura do blues e da música folk já vinha desde o primeiro disco, “This Was” (1968), mas nesse segundo a flauta mágica e clássica de Ian Anderson faz um dos instrumentais mais brilhantes de toda história com a música “Bourée”, um arranjo para uma peça clássica de Bach. Um disco que marca a transição do Jethro Tull usando elementos de hard rock, folk, blues, jazz, clássico e psicodelia.
A partir daí, a banda se tornaria um dos maiores expoentes do rock progressivo da década de 70, lançando clássicos como “Aqualung” (1971), “Thick as a Brick” (72), “A Passion Play” (72) e “Minstel In The Gallery” (75), dentre outros grandes álbuns. Nessa reedição de “Stand Up”, que saiu este mês na Europa, encontramos 2 CDs e um DVD. No primeiro CD são 11 faixas-bônus, além das músicas originais de “Stand Up”. No segundo, um concerto ao vivo em 1971 no Carnegie Hall. No DVD-audio, um mix especial do show do Carneggie Hall e uma entrevista exclusiva com Ian Anderson. Quarenta e um anos depois de seu lançamento, “Stand Up” ainda soa como um disco atual e não perdeu sua validade e acredito que jamais perderá. É por essa razão que nos habituamos a chamá-lo de ” clássico do rock”.
FONTE:
http://colunistas.yahoo.net/posts/6137.html
Novo álbum do R.E.M. terá participação de Eddie Vedder, Patti Smith e Peaches
O novo álbum da banda R.E.M. terá participações de artistas como Eddie Vedder, líder do Pearl Jam, além das cantoras Patti Smith e Peaches. As informações foram confirmadas por Mike Mills ao site da "Spin".
Com lançamento previsto para o começo de 2011, "Collapse Into Now" é o sucessor de "Accelerate", de 2008.
"Nós queriamos variar e não nos limitar a nenhum tipo de música", disse Mills. Ele também contou que há uma música chamada "Blue", com Patti Smith, além de outra chamada "Alligator" com Peaches e "It Happened Today", com Eddie Vedder.
A banda gravou o novo álbum em um estúdio de Berlim, na Alemanha, além de Nashville e Nova Orleans, nos Estados Unidos.
FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/825480-novo-album-do-rem-tera-participacao-de-eddie-vedder-patti-smith-e-peaches.shtml
Roberto Carlos deve ter encontro reservado com Paul McCartney em Porto Alegre
Roberto Carlos deve ter encontro reservado com Paul McCartney em Porto Alegre
O cantor Roberto Carlos deve ir ao show de Paul McCartney, no domingo, em Porto Alegre, e se reunir reservadadamente com ele. O encontro, contudo, depende do tempo.
O rei faz espetáculo aberto em Curitiba um dia antes. Caso chova, o evento será transferido para o dia seguinte --cortando o barato do cantor de ver o ex-Beatle.
Paul McCartney toca dia 7 de novembro, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.
Em seguida, vai à Argentina --no Estádio do River Plate nos dias 10 e 11 de novembro--, em Buenos Aires. Depois, retorna ao Brasil para shows nos dias 21 e 22, em São Paulo, no Estádio do Morumbi.
FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/825638-roberto-carlos-deve-ter-encontro-reservado-com-paul-mccartney-em-porto-alegre.shtml
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Peter Bjorn and John lançará álbum de inéditas em 2011
Dono do hit "Young Folks" (lançado no Writer's Block, de 2006), o trio Peter Bjorn and John revelou que já está trabalhando em um novo disco e que este chegará às lojas no começo de 2011. A informação foi divulgada pelo site da revista Spin.
A banda caracterizou o novo lançamento como um retorno às raízes, marcado pelo pop rock. O sucessor de Living Thing, de 2009, é o sexto álbum de estúdio do grupo. "Nós originalmente planejávamos fazer um disco punk rock", contou o baterista John Eriksson. "Mas ouvindo-o agora é certamente um álbum pop rock que soa mais punk ao vivo!" E continuou: "Nós meio que retornamos ao início", disse, adicionando que as faixas possuem elementos do new wave e power pop.
A produção do disco, ainda sem título divulgado, ficou a cargo de Per Sunding (que já produziu o Cardigans), que, segundo o integrante, foi o culpado pelas bebedeiras durante a elaboração do trabalho. A faixa "Tomorrow Has To Wait", por exemplo, é sobre estar bêbado durante o processo de gravação. "Estamos mais bêbados desta vez", revelou Eriksson. "E temos que culpar o produtor que nos fez beber mais."
Ainda pensando no nome do álbum, o trio convocou a ajuda de seu público para a tarefa. "Estamos trabalhando em um título há seis meses", falou. "Temos perguntado a fãs no Twitter. Já ouvimos de tudo... De Clever Pig ('Porco Inteligente', em tradução livre) a Stupid Sock ('Meia Estúpida')." A banda deve divulgar em breve a data de lançamento, bem como mais detalhes do álbum.
FONTE:
http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/peter-bjorn-and-john-lancara-album-de-ineditas-em-2011/
Iron Maiden anuncia nova turnê e faz seis shows no Brasil em 2011
O Iron Maiden anunciou nesta terça-feira sua nova turnê para 2011, que começa em fevereiro na Rússia. Serão 34 shows no total.
A banda deve fazer seis apresentações no Brasil em São Paulo, no dia 26 de março, no Morumbi; Rio, 27 de março, no HSBC Arena; Brasília, 28 de março, Nilson Nelson; Belém, 1º de abril, Parque de Exposições; Recife, 3 de abril, Parque de Exposições; e Curitiba, 5 de abril, Expotrade.
Austrália, Indonésia, Cingapura Suíça, Japão, Coreia, Chile, Argentina e México, entre outros países, também vão receber apresentações do Iron Maiden.
Será a nona vez que o grupo toca no Brasil. A última foi em 2009.
FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/824459-iron-maiden-anuncia-nova-turne-e-faz-seis-shows-no-brasil-em-2011.shtml
Começa amanhã venda de ingressos para Lou Reed
Por ELISANGELA ROXO
Compositor dos clássicos "Walk on the Wild Side", "Heroin" e "Perfect Day", o cantor Lou Reed deixará de fora os grandes sucessos nos dois shows que fará em São Paulo para se dedicar às distorções de guitarra.
Ele se apresenta nos dias 20 e 21 de novembro, no Sesc Pinheiros. A venda de ingressos começa amanhã, a partir das 14h, em todas as unidades do Sesc. Para as duas apresentações serão postos à venda 2.020 lugares.
O shows serão baseados no álbum de noise rock "Metal Machine Music", de 1975, que já foi considerado o pior álbum de todos os tempos por diversas publicações, e teve uma versão remasterizada lançada em abril.
Reed se apresenta acompanhado pelos músicos Ulrich Krieger e Sarth Calhoun, com quem forma o projeto Metal Machine Trio.
Em julho, o músico confirmou participação na Flip (Feira Literária Internacional de Paraty). Os ingressos chegaram a ser postos à venda e se esgotaram em dez minutos, mas ele cancelou a vinda por "motivos pessoais".
Neste ano, a Cia das Letras lançou "Atravessar o Fogo", que traz 310 letras traduzidas de um dos poucos representantes do rock dos anos 1960 a manter a produção artística constante.
Assim como Neil Young, Bob Dylan e Leonard Cohen, Reed, que começou a carreira à frente do Velvet Underground, alcançou o status de poeta, além do prestígio acumulado como compositor popular.
"LOU REED"
QUANDO dia 20, às 20h30, e dia 21, às 18h30
ONDE no Sesc Pinheiros (r. Paes Leme, 195; tel.0/xx/11/3095-9400)
QUANTO de R$ 10 a R$ 40
CLASSIFICAÇÃO 12 anos
FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/824409-comeca-amanha-venda-de-ingressos-para-lou-reed.shtml
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