sábado, 30 de abril de 2011

PROGRAMA EDIÇÃO Nº 377


1) QUEENS OF THE STONE AGE – REGULAR JOHN
2) RAIMUNDOS – EU QUERO VER O OCO
3) PELEBRÓI NÃO SEI – MAIS UM BLÁ BLÁ
4) IDENTIDADE – DANCE
5) L7 – PRETEND WE’RE DEAD
6) RAMONES – PET SEMATARY
7) VELHAS VIRGENS – DJ

8) BIDÊ OU BALDE – É PRECISO DAR VAZÃO AOS SENTIMENTOS
9) NEVILTON – PRESSUPOSTO
10) ARCADE FIRE – THE SUBURBS
11) BREEDERS – CANNONBALL

12) BLACK SABBATH – THE WIZARD
13) LED ZEPPELIN – ALL OF MY LOVE

14) STROKES – UNDERCOVER OF DARKNESS
15) THE KILLERS – CHANGE YOUR MIND
16) TEQUILA BABY – 51
17) ANACRÔNICA – EM MIM
18) FORGOTTEN BOYS – NEWS FROM GOD

19) CAGE THE ELEPHANT – SHAKE ME DOWN
20) YUCK – GET AWAY
21) DISSONANTES – GAROTA DO CHICLÉ
22) OS ANÔNIMOS – FEITO MÁGINA
23) LOBÃO – ESSA NOITE NÃO
24) LOS ALAMOS – EL VIENTO
25) NEW YORK DOLLS – HUMAN BEING

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Tributo a Buddy Holly terá Paul McCartney e Julian Casablancas


Um disco tributo a Buddy Holly, ícone do rock norte-americano, terá músicas reinterpretadas por artistas do calibre de Paul McCartney, Lou Reed, Cee Lo Green e Julian Casablancas.

Buddy Holly morreu em 3 de fevereiro de 1959, aos 22, e completaria 75 anos em setembro deste ano.

O disco, chamado "Rave On Buddy Holly", terá 19 músicas e será lançado no dia 28 de junho.

Veja a lista completa de músicas:

1. Dearest - The Black Keys
2. Every Day - Fiona Apple & Jon Brion
3. It's So Easy - Paul McCartney
4. Not Fade Away - Florence + The Machine
5. (You're So Square) Baby, I Don't Care - Cee Lo Green
6. Crying, Waiting, Hoping - Karen Elson
7. Rave On - Julian Casablancas
8. I'm Gonna Love You Too - Jenny O.
9. Maybe Baby - Justin Townes Earle
10. Oh Boy - She & Him
11. Changing All Those Changes - Nick Lowe
12. Words Of Love - Patti Smith
13. True Love Ways - My Morning Jacket
14. That'll Be The Day - Modest Mouse
15. WellAll Right - Kid Rock
16. Heartbeat - The Detroit Cobras
17. Peggy Sue - Lou Reed
18. Peggy Sue Got Married - John Doe
19. Raining In My Heart - Graham Nash

FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/908557-tributo-a-buddy-holly-tera-paul-mccartney-e-julian-casablancas.shtml

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Strokes ao vivo no Lollapalooza 2010


Bootleg com show dos Strokes no megafestival Lollapalooza, de 2010, nos Estados Unidos...

TRACKLIST:

New York City Cops
The Modern Age
Hard to Explain
What Ever Happened?
You Only Live Once
Soma
Is This It
Vision of Division
I Can’t Win
Reptila
Last Nite
Juicebox
Someday
Under Control
Heart in a Cage
Take It or Leave It

DOWNLOAD:
http://lix.in/-86e9e6

Record Store Day: Velvet Underground


Mais um lançamento exclusivo do Record Store Day, este single 7" limitado a mil cópias traz duas canções gravadas pelo Velvet Underground em 1969: "Foggy Notion" e "I Can't Stand It".

LINK PARA DOWNLOAD:
http://myindiesite.com/2011/04/26/listendownldthe-velvet-underground-foggy-notioni-cant-stand-it-record-store-daylimited-edition-7-single2011/#more-5290

Cantora punk britânica Poly Styrene morre aos 53 anos


A cantora punk britânica Poly Styrene, líder da banda X-Ray Spex, morreu aos 53 anos em consequência de câncer de mama.

"Podemos confirmar que a bela Poly Styrene, que foi uma verdadeira lutadora, venceu na segunda-feira à noite a batalha para ir a lugares superiores", afirma um comunicado divulgado no site da artista.

A cantora, cujo nome verdadeiro era Marianne Elliot Said, lançou há algumas semanas seu último trabalho, "Generation Indigo".

Nascida em 3 de julho de 1957 em Bromley, sudeste de Londres, filha de mãe britânica e pai somali, decidiu formar o X-Ray Spex depois de assistir um show dos Sex Pistols em 1976.

O grupo fez sucesso com a canção "Oh Bondage, Up Yours", antes de lançar em 1978 o primeiro álbum, "Germ Free Adolescents".

Em 1980, Poly Styrene lançou um álbum solo, mas pouco depois abandonou a música para unir-se ao movimento Hare Krishna. Mas voltou a gravar em 1995 com o antigo grupo, o álbum "Conscious".

FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/907358-cantora-punk-britanica-poly-styrene-morre-aos-53-anos.shtml

Com indie retrô, Vaccines é uma das apostas deste ano


Por CAROL NOGUEIRA

Vacuna é o espanhol para vacina. E também a palavra que definiu o nome da última "melhor banda de todos os tempos da última semana".

"Queríamos algo a ver com gangues. Chegamos a comprar um livro sobre gângsteres de Nova York para ver se encontrávamos um nome, mas não deu certo. O vocalista fazia aula de espanhol e um dia viu a tradução para vacinas [vacunas] e gostamos", explicou o guitarrista Freddie Cowan à Folha.

A banda em questão é a inglesa The Vaccines, que há meses vem sacudindo o mundo da música. O grupo já ganhou a alcunha de "novo Strokes" e foi chamado, aiai, de "a grande salvação do rock".

Formado por dois amigos de infância, Cowan e o vocalista Justin Young, o grupo tinha tudo nas mãos para se tornar tão importante quanto foram os nova-iorquinos de "Last Nite": influência, visual e um ar "cool".

"Toda década tem seu fenômeno cultural e eles [Strokes] foram o dos anos 2000. Eles tiveram muita influência, mas nós somos outra banda", diz Cowan.

ANTECEDENTES

Entre suas influências, o Vaccines cita exatamente as mesmas que consagraram a banda punk Ramones nos anos 1970: o rock dos anos 1950 e 1960, grupos de garotas como The Ronettes e The Crystals e a própria cena punk dos anos 1970 e 1980.

"Não soamos como os Ramones. Eles foram uma das melhores bandas de todos os tempos. Ouvimos o que eles ouviam e eles também faziam músicas simples e bem diretas. Temos intenções semelhantes", diz.

Some esses fatores a uma atitude rebelde e a garotos bonitinhos e a fórmula do sucesso estava garantida. Mas, então, o inesperado (ou o óbvio), aconteceu.

Quando os garotos de 20 e poucos anos lançaram, em março, o seu primeiro disco, "What Did You Expect From The Vaccines?" (o que você esperava do Vaccines?), restou um gosto amargo. Esperava-se mais.

Como publicou o jornal inglês "The Guardian", o problema do Vaccines é ter recebido mais atenção do que o seu indie retrô merece.

Mas, a julgar pelo título do disco, talvez os próprios saibam disso.

FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/907448-com-indie-retro-vaccines-e-uma-das-apostas-deste-ano.shtml

sábado, 23 de abril de 2011

PROGRAMA EDIÇÃO Nº 376


1) AC/DC – HARD AS A ROCK
2) ALICE IN CHAINS – AGAIN
3) MATANZA – SACO CHEIO E MAU HUMOR

4) LOS HERMANOS – CONDICIONAL
5) MORDIDA – TOKYO
6) STROKES – UNDERCOVER OF DARKNESS
7) YUCK – THE WALL
8) SOUL ASYLUM – RUNAWAY TRAIN
9) CAETANO VELOSO – IRENE
10) JÚPITER MAÇÃ – MISS LEXOTAN 6 MG GAROTA
11) NOVOS BAIANOS – PRETA PRETINHA

12) FOO FIGHTERS – I FEEL FREE
13) METALLICA – FADE TO BLACK
14) KINGS OF LEON – SEX ON FIRE
15) DISSONANTES – AMOR RETRÔ
16) THE VACCINES – WE'RE HAPPENING (AO VIVO)
17) RAMONES – BORN TO DIE IN BERLIN

Morrissey diz que terminou de escrever autobiografia


Morrissey revelou em entrevista à BBC que terminou de escrever sua autobiografia e afirma que ela está tão longa quanto o clássico "Moby Dick". No entanto, o ex-vocalista dos Smiths diz não saber se as pessoas vão querer ler.

"Eu realmente não sou assim tão interessante, então eu não sei por que escrevi tanto", disse Morrissey. "Acho que 660 páginas é coisa demais para as pessoas aguentarem. Mas então eu sentei e pensei que talvez até seis páginas seja demais para as pessoas suportarem."

Morrissey, 51, vem escrevendo suas memórias há cerca de três anos e planeja lançá-las no ano que vem, apesar de ainda não ter contrato fechado com nenhuma editora.

FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/905934-morrissey-diz-que-terminou-de-escrever-autobiografia.shtml

Flaming Lips lança novo EP


"Gummy Song Skull", novo EP do Flaming Lips, banda que já foi fodona e hoje tá só fodinha... Mas esse disquinho até que tá legal!

TRACKLIST:

01. Drug Chart
02. In Our Bodies, Out Of Our Heads
03. Walk With Me
04. Hillary’s Time Machine Machine

LINK PARA DOWNLOAD:
http://www.filesonic.com/file/814242301/The+Flaming+Lips+-+The+Flaming+Lips+2011+Gummy+Song+Skull+2011.rar

sexta-feira, 22 de abril de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Record Store Day: Bob Dylan


Mais uma pérola do Record Store Day: "Bob Dylan in Concert Brandeis University 1963".

TRACKLIST:

01 - Honey Just Allow Me One More Chance
02 - Talkin John Birch Paranoid Blues
03 - Ballad of Hollis Brown
04 - Masters of War
05 - Talkin' World War III Blues
06 - Bob Dylan's Dream
07 - Talkin' Bear Mountain Picnic Massacre Blues

LINK PARA DOWNLOAD:
http://www.filesonic.com/file/730900481/Bob%20Dylan%20-%20Bob%20Dylan%20in%20Concert%20Brandeis%20University%201963%20(2011).rar

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Record Store Day: The Vaccines


Veja quem também deu as caras no Record Store Day... The Vaccines!!! O novo hype (de fama merecida, que fique claro!) lançou um álbum ao vivo em edição limitada em CD e vinil. "Live From London, England", foi gravado no dia 29 de janeiro deste ano.

TRACKLIST:

01. Wreckin’ Bar (Ra Ra Ra)
02. We’re Happening
03. Post Break-Up Sex
04. All In White
05. If You Wanna
06. Wolf Pack
07. A Lack of Understanding
08. Wetsuit
09. Under Your Thumb
10. Blow It Up
11. Nørgaard

LINK PARA DOWNLOAD:

http://www.6ybh-upload.com/y3al1aq1wl1n/VacLon.rar

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Record Store Day: Television


Mais um lançamento bacana durante o Record Store Day, "Live At The Old Waldorf ", álbum ao vivo da lendária banda novaiorquina Television.

TRACKLIST:

1 The Dream's Dream
2 Venus
3 Foxhole
4 Careful
5 Ain't That Nothin'
6 Little Johnny Jewel
7 Friction
8 Marquee Moon
9 (I Can't Get No) Satisfaction

LINK PARA DOWNLOAD:
http://www.megaupload.com/?d=HM3WNLHY

domingo, 17 de abril de 2011

Record Store Day: Foo Fighters


Ontem, 16 de abril, foi comemorado o Record Store Day (Dia da Loja de Disco), uma data criada em 2007 pela indústria musical pra ganhar uns trocos a mais em tempos de crise.

Mas a ideia é legal pois, para marcar a data, váaaaarias bandas lançam somente em vinil e para venda em lojas neste Dia do Disco algum álbum, single ou gravações ao vivo inéditas.

O Foo Fighters, que acabou de lançar o seu novo disco "Wasting Light", preparou para o Dia do Disco a compilação "Medium Rare", só com covers. Confira o tracklist:

1. "Band on the Run" (Wings cover) 5:08
2. "I Feel Free" (Cream cover) 2:56
3. "Life of Illusion" (Joe Walsh cover) 3:40
4. "Young Man Blues" (Mose Allison cover) (Live at Austin City Limits) 5:28
5. "Bad Reputation" (Thin Lizzy cover) 2:33
6. "Darling Nikki" (Prince and The Revolution cover) 3:24
7. "Down in the Park" (Gary Numan and Tubeway Army cover) 4:07
8. "Baker Street" (Gerry Rafferty cover) 5:39
9. "Danny Says" (Ramones cover Featuring Greg Bissonette on Drums) 2:59
10. "Have a Cigar" (Pink Floyd cover) 4:15
11. "Never Talking to You Again" (Hüsker Dü cover) (Live) 1:45
12. "Gas Chamber" (Angry Samoans cover) 0:57
13. "This Will Be Our Year" (The Zombies cover) 2:44

Link para download:
http://www.filesonic.com/file/718725644/FFighters.rar

Durante a semana posto outros lançamentos bacanas desse Dia do Disco... e tem muita coisa boa!!!

sábado, 16 de abril de 2011

PROGRAMA EDIÇÃO Nº 375


1) STROKES – MACHU PICCHU
2) ARCTIC MONKEYS – I BET YOU LOOK GOOD ON THE DANCEFLOOR
3) CÂMISA DE VÊNUS – AMANHÃ (AO VIVO)
4) DISSONANTES – GAROTA DO CHICLÉ
5) GRAFORREIA XILARMÔNICA – MATAR OS DOIS
6) CLAP YOUR HANDS SAY YEAH – OVER AND OVER AGAIN
7) QUEENS OF THE STONE AGE – NO ONE KNOWS

8) CACHORRO GRANDE – DANCE AGORA
9) VELHAS VIRGENS – UM HOMEM LINDO
10) QUEEN – DON’T STOP ME NOW
11) R.E.M. – IT’S THE END OF THE WORLD
12) METALLICA – SO WHAT
13) SABONETES – DESCONTROLADA
14) RAIMUNDOS – A MAIS PEDIDA

15) JOEY RAMONE – WHAT A WONDERFUL WORLD
16) RAMONES – PET SEMETERY
17) TERMINAL GUADALUPE – PERNAMBUCO CHOROU
18) RELESPÚBLICA – CATAVENTO
19) FAICHECLERES – METIDA DEMAIS
20) CRAMBERRIES – ZOMBIE (AO VIVO)

21) PEARL JAM – THE FIXER (AO VIVO)
22) RAMMSTEIN – DU HAST
23) PLEBE RUDE – ATÉ QUANDO ESPERAR
24) JÚPITER MAÇÃ – SÍNDROME DE PÂNICO
25) CAETANO VELOSO – IRENE (AO VIVO)
26) YUCK – GET AWAY
27) THE VACCINES – WE’RE HAPPENING

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Joey Ramone: há 10 anos silenciava a voz do pioneiro do punk rock


Há exatos 10 anos, morria Joey Ramone, vocalista dos Ramones – banda novaiorquina que criou, na metade dos anos 70, um dos estilos mais radicais do rock, o punk. Nascido Jeffrey Hyman, o cantor faleceu na tarde de 15 de abril de 2001, quando dormia, cercado por familiares e amigos. Enquanto no quarto tocava “In a Little While”, do U2, Joey (49 anos) foi finalmente derrotado por um linfoma, tipo de câncer contra o qual lutava desde a metade dos anos 90 e que foi um dos motivos que causaram o fim dos Ramones, em 1996.

Fisicamente esquisito nos seus dois metros de altura, diagnosticado já na adolescência com transtorno obsessivo-compulsivo, usando sempre óculos de lentes do tipo “fundo de garrafa”, Joey era o avesso do que geralmente se espera de um rock star. “Um gentleman, quem diria, por baixo daquela cabeleira toda”, escreveu em 1991 o jornalista André Forastieri em uma reportagem sobre o cantor na finada revista Bizz.

“Era um cara muito simples, bem educado, falava com todo mundo, não demonstrava nenhuma afetação ou ar de superioridade. Tudo que se espera de um verdadeiro punk”, definiu por e-mail o também jornalista André Barcinski que, entre outros encontros, entrevistou o cantor no apartamento dele em Nova York para o livro “Barulho”, lançado no início dos anos 90.

Origens

Fã de grupos clássicos como Beatles, Rolling Stones e The Who e de outras lendas do underground como Stooges e New York Dolls, Joey deu o ponta-pé inicial na sua carreira como vocalista da obscura banda de glam rock Sniper, da qual ele logo foi chutado por ser considerado feio demais.

Já o início da banda que o tornou famoso se deu em 1974, no bairro do Queens, em Nova York. Inicialmente, o grupo era um trio formado por Johnny na guitarra, Dee Dee no baixo e vocal e Joey na bateria. Mas, logo nos primeiros ensaios o empresário da banda Thomas Erdelyi percebeu a falta de aptidão de Joey com as baquetas e convenceu-o a assumir os vocais, enquanto também tentava conseguir um novo baterista para a banda. Como ninguém apareceu, o próprio empresário ficou com o posto: adotou o apelido de Tommy e, como os demais músicos da banda, assumiu o sobrenome Ramone.

Nascia assim a formação clássica dos Ramones e o que veio depois disso todo mundo que se interessa por rock já conhece. Com o álbum de estreia, lançado em 1976 e que trazia apenas o nome da banda e 14 faixas espremidas em apenas 29 minutos, o grupo inaugurou o punk rock e influenciou toda uma cena musical que, mais do que nos Estados Unidos, fez explodir um barril de pólvora na Inglaterra e inspirou o surgimento imediato de grupos como os Sex Pistols, The Clash e Buzzcocks, que imitavam os ídolos novaiorquinos na música e nas roupas.

Na sequência do primeiro disco, em 1977 os Ramones lançaram também os álbuns “Leave Home” e “Rocket to Rússia” (este considerado por muitos a obra-prima da banda). No ano seguinte, já com o baterista Marky, o grupo lançou “Road to Ruin”, disco que encerra a fase áurea do grupo, que depois disso viu seus membros se afundarem cada vez mais em problemas com drogas e álcool, ao mesmo tempo em que o relacionamento entre eles começava a ficar cada vez mais hostil – o que pode ser visto no documentário “End of The Century: the story of the Ramones (direção de Michael Gramaglia e Jim Fields, de 2003).

Mesmo com todos os problemas, o grupo manteve uma produção intensa até o fim da carreira. Foram 14 discos de estúdio, quatro álbuns ao vivo e 2.263 apresentações nos 22 anos que duraram os Ramones.

Carreira solo

Contrariando o que os próprios colegas dos Ramones consideravam um caminho natural, Joey nunca arriscou um voo solo enquanto a banda existiu. Mas, várias vezes ele esteve perto disso, principalmente no começo da década de 1980, quando o clima dentro do grupo, que já não era bom, azedou de vez.

Joey Ramone e o guitarrista Johnny eram duas personalidades opostas tendo que se aturar diariamente. O cantor, com ideologias políticas esquerdistas; o guitarrista, um defensor extremo da direita e das políticas dos presidentes estadunidenses Richard Nixon, Ronald Reagan e dos Bush pai e filho. Artisticamente, Joey era a favor de algumas mudanças na direção da banda; enquanto Johnny, que comandava com mãos de ferro o grupo, fazia de tudo para que os Ramones repetissem sempre a mesma sonoridade dos primeiros discos.

A rivalidade entre Joey e Johnny se acentuou em 1979, durante as gravações do álbum “End of The Century”. Desde o início do trabalho o guitarrista não escondeu a antipatia pelo famoso produtor Phil Spector, o qual deu especial atenção a Joey, impressionado pelas qualidades vocais do cantor.

Se estivesse à espera de um bom motivo para abandonar o grupo, Joey o teve em 1981, quando Johnny “roubou” e depois se casou com Linda, a então namorada do cantor. O episódio rompeu definitivamente qualquer laço de amizade que ainda existia entre o cantor e o guitarrista, que se conviveram dentro dos Ramones ainda por longos 15 anos. Depois do fim da banda, os dois nunca mais se falaram.

Se optou por permanecer na banda, contudo Joey não se privou de fazer participações especiais em discos de diversas outras bandas. O mais inusitado foi um projeto de 1994, Sibling Rivalry, que o vocalista montou com o irmão Mickey e resultou no lançamento de um EP com três músicas. Em 1999, também produziu o EP “She Talks to Rainbows”, de Ronnie Spector.

Disco solo

Encerrada a carreira dos Ramones, Joey finalmente se dedicou ao primeiro disco solo. As gravações foram complicadas, uma vez que os dias no estúdio eram intercalados com as constantes internações que cantor era submetido para tratar da saúde, já bastante debilitada pela doença que o matou. Joey morreu antes do lançamento de “Don’t Worry About Me”, o disco solo que chegou ao mercado em 2002.

Com 11 faixas, o álbum manteve a pegada ramoníaca, ou seja, as guitarras distorcidas e a economia de acordes. O que chamou a atenção foram algumas letras, que expressavam um lado mais espiritual de Joey, provavelmente reflexo da percepção de que a vida lhe escapava mais e mais a cada dia. É o caso de músicas como “Stop Thinking About It”, “Venting (Is a Different World Today)” e “Searching for Something”, além do cover “What a Wonderful World”, clássico de Louis Armstrong.

Joey também fez questão de transformar em música a sua luta contra o câncer na faixa “I Got Knocked Down (But I’ll Get Up)” [Sentado na cama do hospital / Eu quero a minha vida / Isso é um saco / Frustração passando pela minha cabeça / Desligo a televisão, tomo alguns remédios e então posso esquecer / Eu fui nocauteado / Mas vou me levantar].

Logo após o lançamento de “Don’t Worry About Me” começaram a pipocar aqui e ali rumores de que Joey teria deixado gravadas as vozes para canções que poderiam resultar em segundo álbum solo do cantor, o que de fato acabou se confirmando. Porém, dez anos após a morte do cantor, a maioria dessas canções ainda permanece guardada a sete chaves. Entre os fãs e pessoas que eram próximas a Joey, circula a informação de que a demora em lançar esse disco se deve a brigas sobre os direitos das gravações.

Contudo, no início deste ano o irmão de Joey teria anunciado que essas pendengas foram resolvidas e que o disco, ainda sem nome, será lançado em 2011. Ao todo, serão 16 canções e existe ainda a possibilidade do material vir acompanhado de um DVD. O disco está sendo produzido por Ed Stasium, que trabalhou com os Ramones, e conta com diversas participações especiais, entre elas de Richie Ramone, que foi o baterista do grupo entre 1983 e 1987.

Homenagens

Enquanto os fãs aguardam ansiosamente o lançamento do segundo disco do cantor, a fama dos Ramones não para de crescer ao redor do mundo. Praticamente renegados pela indústria musical, pelas rádios e pela MTV enquanto existiram, os Ramones hoje são reconhecidos como uma das mais influentes bandas de rock de todos os tempos. Provas disso são a inclusão em 2002 dos Ramones na Galeria da Fama do Rock and Roll e a homenagem feita à banda no Grammy deste ano.

Joey Ramone, em especial, também não é esquecido. Em 2003, o vocalista virou nome de rua em Nova York. O “Joey Ramone Place” fica na East 2nd Street, próximo ao moquifo onde os Ramones realizaram seus primeiros shows, o hoje lendário CGBG. Além disso, desde 2001 é realizado anualmente o Joey Ramone Bash, evento que reúne artistas e amigos que promovem um show em memória do pioneiro do punk rock.

No Brasil, o cantor também é sempre lembrado. No ano passado, o irmão do cantor e o baterista Richie estiveram se apresentando no Brasil, oportunidade em que inauguraram a loja Joey Ramone Place, no Rio de Janeiro.

Em Curitiba, no próximo dia 19 de maio (data em que Joey completaria 60 anos) acontece a segunda edição do Ramones Day. O evento – que foi realizado pela primeira vez em 2009 para marcar os 15 anos da histórica apresentação da banda diante de 30 mil fãs na capital paranaense – terá exposição e venda de memoriabília dos Ramones e shows de tributo.

Uma das bandas a se apresentar é a curitibana Magaivers. Segundo o vocalista Rodrigo Porco, o grupo novaiorquino sempre será lembrado. “Os Ramones foram uma combinação improvável de quatro pessoas muito diferentes e que tinha tudo para dar errado. No entanto, eles transformaram a música”, define. Nos próximos dias a banda Magaivers estará disponibilizando para download gratuito 15 versões de canções dos Ramones, uma seleção do que o grupo apresenta uma vez por mês na noite curitibana, em show tributo aos Ramones.

E se estivesse vivo?

Quando um artista morre de forma precoce, é comum os fãs se perguntarem: se estivesse vivo, o que ele estaria fazendo hoje?

“Ele sempre foi ligado em bandas novas e tinha um gosto musical diversificado. Eu acho que ele estaria experimentando com outros gêneros, quem sabe fazendo algum projeto de country ou cantando baladas. O cara gostava de vários gêneros musicais”, arrisca o jornalista André Barcinski.

Mas isso são só suposições. De certo mesmo só que o próprio Barcinski afirma: “Os Ramones faziam os shows mais divertidos do mundo. Fazem muita falta”.
Além de Joey, também são falecidos outros dois integrantes da formação original dos Ramones: o baixista Dee Dee, de overdose em 2002; e o guitarrista Johnny, de câncer em 2004.

sábado, 9 de abril de 2011

PROGRAMA EDIÇÃO Nº 374


1) ROLLING STONES – LOVE IS STRONG
2) STONE TEMPLE PILOTS – SEX TYPE THING
3) TITÃS - DOMINGO
4) CACHORRO GRANDE – VOCÊ NÃO SABE O QUE PERDEU
5) ANACRÔNICA – ELES ME QUEREM ASSIM
6) RED HOT CHILI PEPPERS – BY THE WAY
7) THE SHINS – TURN A SQUARE

8) MOTORHEAD – ACE OF SPADES
9) KISS – LOVE IT LOUD

10) RAMONES – BLITZKRIEG BOP
11) LED ZEPELIN – ROCK AND ROLL

12) STROKES – UNDER COVER OF DARKNESS
13) ARCADE FIRE – THE SUBURBS
14) RAWENNA – A VÊNUS
15) WANDER WILDNER – EU NÃO CONSIGO SER ALEGRE O TEMPO INTEIRO
16) THE KILLERS – SPACEMAN

17) NIRVANA – CURMUNDGEON
18) THE CLASH – SHOULD I STAY OR SHOULD I GO
19) TEQUILA BABY – 51
20) CAETANO VELOSO – ODEIO (AO VIVO)
21) YUCK – THE WALL
22) THE KILLS - SATELLITE

Yuck: smells like 90's spirit


Mal saídos da adolescência, os membros da banda britânica de indie rock Yuck estão mais em sintonia com a música feita quando ainda usavam fraldas: as faixas do álbum de estreia do grupo podiam ser confundidas com lados B perdidos de bandas como Pavement e Yo La Tengo. "Acho que leva uns 20 anos até que as pessoas comecem a se dar conta do quão bom algo era", diz o vocalista e guitarrista Daniel Blumberg, 21.

Tracklist:

01. Get Away
02. The Wall
03. Shook Down
04. Holing Out
05. Suicide Policeman
06. Georgia
07. Suck
08. Stutter
09. Operation
10. Sunday
11. Rose Gives A Lilly
12. Rubber

DOWNLOAD:
http://www.filesonic.com/file/568077534

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Obras de arte de ícone punk Sid Vicious vão a leilão


Um livro contendo pinturas e desenhos assinados por Sid Vicious, um dos personagens-símbolo do punk rock e ex-baixista do grupo Sex Pistols, vai a leilão na próxima segunda-feira, em Londres.

A obra foi compilada pelo biógrafo de Vicious, Alan Parker, e exibe peças pouco associadas ao universo do baixista e cantor, que teria assassinado Nancy Spungen, sua namorada, com uma facada, em 1978, e que morreu de overdose de heroína no ano seguinte.

Algumas obras contidas no livro, que é uma edição limitada, são marcadas pelo lirismo e a simplicidade, como o retrato de um girassol.

Outras, como o jornal britânico The Independent comentou, remetem ao surrealismo de Salvador Dalí, como a da imagem acima, que mostra uma figura de forma indefinida cercada por fungos, aranhas e cogumelos.

O tom surrealista reaparece em outra peça, que mostra uma cabeça suspensa sobre pernas compridas, andando por um cenário desértico. O lirismo reaparece em outra imagem, que mostra uma mesquita, durante um pôr do sol.

De acordo com o biógrafo Alan Parker, as pinturas e desenhos foram feitos quando Vicious, cujo nome verdadeiro era Simon John Beverly, tinha cerca de 15 anos de idade.

Entre os artigos que serão leiloados figuram também o último contrato assinado pelo cantor e baixista, uma lista de canções que Vicious apreciava, escrita à mão, e a tradiconal corrente que ele ostentava no pescoço.

As obras pertencem ao acervo da mãe de Sid Vicious, Ann Beverly, e foram mantidas por ela até a sua morte, em 1996.

A expectativa é que o livro com as pinturas alcance um lance equivalente a 4 mil libras (cerca de R$ 10,4 mil).

O contrato assinado pelo cantor pode ser leiloado 3,5 mil libras (cerca de R$ 9 mil). As peças irão à venda na casas de leilões The Fame Bureau.

Sid Vicious nasceu em 1957 e ingressou nos Sex Pistols apenas após a gravação do álbum mais célebre da banda, "Never Mind The Bollocks", em substituição ao baixista Glen Matlock.

"Blood Pressure", novo álbum do The Kills


Com "Blood Pressure", a dupla The Kills acaba de cometer o melhor álbum de toda a carreira! "Satellite", "Baby Says" e "DNA" são fantásticas e de "The Last Goobye" tem potencial pra fazer qualquer marmanjo chorar feito criança perdida da mão da mãe no centro...

TRACKLIST:

1. Future Starts Slow
2. Satel­lite
3. Heart Is A Beat­ing Drum
4. Nail In My Cof­fin
5. Wild Charms
6. DNA
7. Baby Says
8. Last Good­bye
9. Damned If She Do
10. You Don’t Own The Road
11. Pots and Pans

LINK PARA DOWNLOAD:
http://uploadstore.net/sf8a2n8dgxyf/The_Kills_-_Blood_Pressures_-_www.musicasparabaixar.org.rar.html

sábado, 2 de abril de 2011

PROGRAMA EDIÇÃO Nº 373


1) FOO FIGHTERS – I’LL STICK AROUND
2) BAD RELIGION – AMERICAN JESUS
3) MATANZA – SACO CHEIO E MAU HUMOR
4) TEQUILA BABY – MENINA LINDA
5) CARTOLAS – PARTIDO EM FRANJA
6) THE SUBWAYS – MARY

7) THE VINES – RIDE
8) ARNALDO ANTUNES – A CASA É SUA
9) CAGE THE ELEPHANT – SHAKE ME DOWN

10) STROKES – UNdER COVER OF DARKNESS
11) FRANZ FERDINAND – DO YOU WANT IT

12) YUCK – GET AWAY
13) SMASHING PUMPKINS – TODAY
14) CAETANO VELOSO – ODEIO (AO VIVO)
15) PARAFERNÁLIAS - JOSÉ
16) SABONETES – NANANA
17) CHARME CHULO – PIADA CRUEL
18) THE CURE – JUST LIKE HEAVEN

19) DAVID BOWIE – AFRAID
20) SYSTEM OF A DOWN – LONELY DAY
21) NOFX – THERE SHE GOES
22) ACÚSTICOS & VALVULADOS – BUBBLEGUM
23) GIOVANNI CARUSO & O ESCAMBAU – MÔNICA E SUAS ESCULTURAS
24) THE VACCINES – WE’RE HAPPENING
25) BLIND MELON - LEMONADE

Novo disco do Foo Fighters cai na rede


"Wasting Light", novo disco do Foo Fighters, vazou na internet...

TRACKLIST:

01. Bridge Burning
02. Rope
03. Dear Rosemary
04. White Limo
05. Arlandria
06. These Days
07. Back & Forth
08. A Matter of Time
09. Miss the Misery
10. I Should Have Known
11. Walk

LINK:
http://www.mediafire.com/?ggs508hsuw1bbvm

Volta da tumba, Orlando Dias!


Por CRISTIANO VITECK

Quantas vezes ouvindo uma música ruim já não paramos e pensamos: como fulano de tal faz sucesso cantando e tocando tão mal?

Essa mesma pergunta ficou durante muito tempo martelando na cabeça de André Midani, um dos maiores figurões da indústria musical brasileira e personagem-chave na popularização de diversos gêneros musicais surgidos no país a partir do final dos anos 50, como a bossa nova, a Tropicália, a MPB e o rock dos anos 80.

Desde muito cedo, André Midani (nascido em 1932, na Síria) era um fanático por música. Uma vez chegado ao Brasil em meados da década de 1950, encontrou seu primeiro emprego na gravadora Odeon, onde rapidamente ascendeu aos altos escalões da empresa. Amigo e promotor de artistas como Tom Jobim e João Gilberto, certa dia um dos chefões da Odeon enfiou goela abaixo de Midani um cantor nordestino chamado Orlando Dias (FOTO), que havia se mudado para o Rio de Janeiro e que cantava mal pra cacete.

Acostumado a lidar com a fina flor da MPB, Midani ficou puto com a história, mas teve que engolir o tal Orlando Dias, que mesmo sendo um cantor e compositor medíocre para os padrões de quem andava ao lado dos incensados mestres da bossa nova, acabou se tornando um cantor de enorme sucesso no país durante os anos de 1950 e 1960.

Intrigado com o músico, Midani resolveu se encontrar com Orlando Dias, que contou sua história: era pernambucano que perdeu pai, mãe e a maioria dos irmãos ainda adolescente. Casou-se também muito jovem, porém a esposa logo veio a falecer. Viúvo, Orlando Dias dizia-se assombrado pelo fantasma da esposa, que todas as noites o perturbava por considerá-lo culpado pela morte dela. Para provar seu amor, Orlando Dias prometeu ao fantasma que iria se tornar compositor e cantor para enaltecer a paixão que sempre teve pela esposa. Curiosamente, depois disso o fantasma teria parado de incomodar o artista.

A despeito da história triste de vida de Orlando Dias, Midani ainda assim não conseguia aceitar que um cantor tão sem talento fizesse sucesso. Mas tudo mudou depois de um jantar com o psicanalista Hélio Pellegrino, que desvendou o segredo do sucesso de Orlando Dias. É o que conta André Midani em sua autobiografia “Música, Ídolos e Poder: do vinil ao download”:

“Comecei, então, a entender que o que o cantor e sua música diziam não era tão importante quanto a maneira como o diziam, e como o que diziam dependia da genuidade do sentimento que vinha do fundo da alma. Quando o público carregava um sentimento similar, identificava-se com o cantor através do inconsciente coletivo. E a canção, como tal, se restringia a um pretexto, e era meramente um fio condutor da empatia entre o cantor e o público. Visto através desse prisma então revolucionário, a gente podia compreender que o espiritismo e o tormento expressados pelo Orlando Dias através de sua música e do seu cantar eram porta-vozes do inconsciente coletivo do povo nordestino emigrado do sertão para as cidades. Essas eram as razões do seu sucesso”.

Compartilho exatamente dessa explicação de Helio Pellegrino e que foi percebida como uma revelação divina por André Midani. Em música, o que nos motiva/sensibiliza é muito mais o feeling do que a técnica. É a autenticidade com que o artista se expressa que de fato nos toca. Como bem definiu André Midani no livro, o que importa em um músico são seus “atributos de narcisismo, de sofrimento, de raiva, de doçura, de ódio, de ternura, de agressividade, de determinação, de ambição, de liderança”. É isso o que diferencia um músico prodígio de outro que beira a imbecilidade.

Infelizmente, a impressão que temos é que hoje, diante da terrível qualidade da música de sucesso feita no Brasil, o único atributo que os artistas têm é a ambição e o narcisismo, além de uma carinha bonita. A doçura e a ternura ficaram com as rádios e as emissoras de TV, totalmente complacentes com a mediocridade que impera no meio musical.

Já aos ouvintes que realmente se importam com a música, restaram apenas o sofrimento, a raiva, o ódio e agressividade diante de tanto lixo disfarçado de música que emporcalha os nossos ouvidos...

A coisa tá tão ruim que até dá vontade de implorar: volta da tumba, Orlando Dias!