quinta-feira, 31 de março de 2011

Slash: 8 motivos para idolatrar o guitarrista


Por JULLIANA BAUER


Nesta primeira semana de abril, Slash desembarca no Brasil para três datas da turnê We’re All Gonna Die (Vivo Rio – RJ, HSBC Brasil – SP e Master Hall – Curitiba, respectivamente nos dias 6, 7 e 8). Junto com os primeiros shows da carreira solo do músico no Brasil, também chegam as edições nacionais (através da gravadora Music Brokers) do CD e do DVD. Aproveitando a ocasião, o Mondo Bacana lista agora oito excelentes motivos para você idolatrar o guitarrista.



NÃO ENTROU PRO POISON POR SER FEIO DEMAIS
Na biografia que lançou em 2007, o guitarrista conta como quase se tornou integrante do Poison mas foi impedido por não ter o visual glam o suficiente. Slash explica que, na verdade, não gostava do Poison, mas fez um teste para a banda porque queria alavancar sua carreira como músico. Depois de sua audição, Bobby Dall, o baixista da banda, questionou as roupas e a falta de maquiagem do guitarrista. Slash viu que não seria aceito e quando estava de saída ainda deu de cara com um homem com os cabelos loiros cheios de laquê e batom cor de rosa. Era C.C DeVille, que estava prestes a ser oficialmente convidado a entrar para a banda.



GANHOU OS MELHORES PAPEIS NOS CLIPES DO GUNS N’ROSES...


Reparem nos vídeos clássicos do grupo. Enquanto Axl Rose posa de galã perturbado, pegando supermodelos e balançando os cabelos ruivos, Slash era o cara que mata a namorada pentelha (em “Don’t Cry”) ou o padrinho que quase estraga o casamento do amigo ao esquecer as alianças (“November Rain”), Mas o melhor papel de Slash em videoclipes é, com certeza, no de “Patience”. Aqui ele ignora uma série de mulheres de moral duvidosa e permanentes horrorosos que tentam chamar sua atenção. Todas perdem a viagem porque o músico prefere dar todo o amor dele para as cobras de estimação.



... MAS AO MESMO TEMPO ODEIA GRAVAR VIDEOCLIPES

O único vídeo do Guns N’Roses que Slash diz gostar é da música “Paradise City”, por mostrar a banda tocando ao vivo. O guitarrista tem um desgosto especial por “November Rain”, que ainda permanece na lista dos videoclipes mais caros de todos os tempos.



QUASE FOI ENTEADO DE DAVID BOWIE


A mãe de Slash, chamada Ola, era uma espécie de estilista e criava roupas para muitos atores e músicos famosos. Um desses artistas era David Bowie, que chegou a namorá-la quando o guitarrista era criança.



TEM VIDA CRIATIVA NA CARREIRA SOLO

Depois de participar de duas bandas (Guns N’Roses e Velvet Revolver), ele lançou no ano passado um disco solo com participação de nomes como Iggy Pop, Ozzy Osbourne e Chris Cornell. Aliás, é para promover esse trabalho que Slash vem ao Brasil em abril. O disco, batizado apenas como Slash, convenceu fãs e críticos. “We’re All Gonna Die”, música em parceria com Iggy Pop é uma das mais interessantes. Aliás este foi o nome dado à turnê que passa agora pelo Brasil.



É VIZINHO DE CHARLIE SHEEN

Não é apenas vizinho, mas também amigo e defensor do estilo de vida do ator. Sobre os recentes incidentes deste com mulheres, drogas e bebida, Slash afirmou que Charlie é o personagem mais rock’n’roll do showbiz atualmente



TEVE AULAS DE GUITARRA COM RON WOOD
Em um programa de rádio, o guitarrista dos Rolling Stones contou que deu algumas dicas importantes a Slash, quando este ainda era adolescente. Os dois são grandes amigos até hoje.



REPRESENTA O LADO SENSATO NA ETERNA BRIGA COM AXL ROSE


Para tentar dar fim à briga que até hoje causa tanta comoção entre os fãs do Guns N’Roses, Slash já tentou até mesmo ir pessoalmente à casa de Axl, mas foi recebido apenas pela assistente do vocalista. Embora seja atacado pelo ex-amigo através da mídia, o guitarrista é sempre muito educado e sutil em suas respostas. Chegou até mesmo a declarar que se Axl lhe pedisse perdão, ele voltaria ao Guns N’Roses. Depois disso, tomou uma patada de Axl, que declarou via Twitter que não tem planos de substituir ninguém da atual formação da banda.

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FONTE:
http://www.mondobacana.com/musica-marco-2011/slash.html

quarta-feira, 30 de março de 2011

Entre o U2 e o Iron Maiden


Por CRISTIANO VITECK

Com atraso, leio hoje o caderno Ilustrada do jornal Folha de S. Paulo de segunda-feira (28). Na mesma página, duas matérias distintas: uma sobre o show do U2 ocorrido na última sexta-feira no Chile e que abriu a turnê sulamericana do grupo, que passa pelo Brasil nos próximos dias; e outra sobre a apresentação do Iron Maiden, sábado passado, em São Paulo.

Não gosto do U2 (apesar de achar “Sunday Bloody Sunday” uma puta música) e tão pouco dou a mínima para o Iron Maiden. Mas, como interessado em assuntos ligados à música pop, volta e meia acompanho o que cada uma das bandas andam fazendo por aí, até para me manter atualizado quando for o caso de fala mal de ambas.

Voltando às matérias do jornal, uma coisa me chamou a atenção. No texto sobre o U2, o jornalista Thales de Menezes afirma que no show do Chile “não era fácil achar alguém com menos de 25 anos na plateia. Em Santiago, U2 é show de tiozão”. Sobre o Iron Maiden, o jornalista André Barcinski constatou que “impressionava a quantidade de adolescentes e até de crianças acompanhadas dos pais no show”.

Curioso isso: o U2, sempre tão elogiado pela crítica e pelo público como o “ó do forobodó” em se tratando de ultramodernidade estética e musical, tendo dificuldades para renovar seu público, enquanto o Iron Maiden vê em sua plateia desde crianças até senhores da terceira idade? E olha que o Iron Maiden é tantas vezes criticado por ser um dos ícones de um dos estilos musicais mais achincalhados e ultrapassados em todos os tempos, o heavy metal.

O fato é que o U2 é a banda menos rock and roll do planeta. Bono e companhia são bonzinhos demais, defendem causam demais e... são, simplesmente, chatos demais. Não que o Iron Maiden seja o maior espetáculo da Terra. Mas, entre ver Bono discursando sobre a guerra na Líbia no meio de uma apresentação e o mascote Eddie decepando cabeças no palco do Iron Maiden, é claro que a segunda opção é muito mais divertida. Muito mais divertido ainda é ver o vocalista Bruce Dickinson pilotando o avião de turnê do Iron Maiden ao redor do mundo do que Bono Vox cometendo a breguice de dar rodopios sobre a plateia pendurado em um cabo... tal qual um Tarzan agarrado num cipó atrás de uma penca de bananas.

Com tamanha maletice, dá pra entender porque tá mais fácil pra molecada preferir o show do Iron Maiden ao do U2... Posar de moderno não basta. É preciso saber entreter... E não estou falando do tipo de “entretenimento” que Bono Vox, o casto, estava praticando com as duas moiçolas aí da foto...

terça-feira, 29 de março de 2011

Álbum inédito de David Bowie vaza na internet


Por DIOGO ANTONIO RODRIGUEZ

Depois de se submeter a uma cirurgia no coração, em 2004, David Bowie entrou em silêncio musical por tempo indeterminado.

Desde "Reality" (2003), o cantor inglês não lança um disco novo. O camaleão do pop está em um retiro que não parece ter fim.

Nesse intervalo, fez algumas aparições dando apoio a seus artistas novatos favoritos (como o Arcade Fire), fazendo duetos com Scarlett Johansson e com o David Gilmour (Pink Floyd).

Na semana passada, porém, a voz de Bowie voltou a soar em um disco inédito.

"Toy" deveria ter sido lançado em 2001, mas problemas com a gravadora Virgin --discordâncias a respeito de royalties e os direitos das faixas-- condenaram o álbum, o 23º do cantor, ao esquecimento e à clandestinidade.

ALTOS PREÇOS

Algumas versões dele circulavam por sites de venda como o eBay, chegando a custar mais de US$ 100 (cerca de R$ 160).

Até que um fã se revoltou e resolveu que o acesso a "Toy" não deveria ser restrito a apenas alguns fãs endinheirados.

Usuário de um obscuro site de compartilhamento de arquivos, Brigstow, como ele se identifica, decidiu colocar uma versão de alta qualidade de graça na rede.

Em entrevista ao site Torrent Freak, Brigstow, que se diz inglês, disse que "depois de ver que algumas pessoas estavam cobrando 55 libras pelo disco" decidiu "distribuí-lo de graça".

NOVAS VERSÕES


Finalmente, Bowie pode ser ouvido em gravações (quase todas) desconhecidas. Produzido por Tony Visconti, "Toy" é uma mistura de faixas antigas com novas.

"Uncle Floyd" e "Afraid", foram lançadas em "Heathen" (2002), o penúltimo lançado por ele, já em seu próprio selo, ISO. As versões que se ouvem no álbum são um pouco diferentes em relação às lançadas oficialmente.

Depois dos desentendimentos com a Virgin, Bowie decidiu controlar seus lançamentos e se aliou à gravadora Columbia.

Dos tempos mais antigos, "Toy" tem "In The Heat of the Morning", de 1968, uma demo de 1971, "Shadow Man", e "Liza Jane", o primeiro single de Bowie, de 1964, quando ainda se autodenominava David Jones and The King Bees.

"Baby Loves That Way", "Shadow Man" e "You've Got a Habit of Leaving" chegaram a ser lançadas como lados B em singles. As outras cinco faixas restantes eram desconhecidas.

Nem Bowie nem a Virgin comentaram o assunto até agora, mas, a julgar pelas reações na internet, o "lançamento" de "Toy" agradou.

Iron Maiden ressuscita o adolescente em nós


Por ANDRÉ BARCINSKI

Fui ao show do Iron Maiden sábado, no Morumbi.

Até meus 16, 17 anos, fui um grande fã dos caras, desses de comprar todos os discos.

Quando anunciaram que o Iron ia tocar no Rock in Rio, em 1985, não acreditei. Não podia ser verdade. Era como se alguém dissesse que várias espaçonaves desceriam na Cinelândia. Só acreditei quando vi os caras acenando na sacada do hotel em Copacabana.

Confesso que parei de ouvir Iron logo depois. Me rendi ao peso de Slayer, Metallica, Voivod, etc.

Tenho de dizer também que prefiro mil vezes as músicas mais curtas e diretas dos primeiros discos às mini-óperas progressivas que eles fizeram depois.

Mas guardei um carinho grande pelo Maiden. É difícil esquecer quem nos alegrou na infância.

Fui ao show empolgado. Logo na entrada, um lembrete de como são divertidos show de metal: na calçada do Morumbi, havia um grupo de seis ou sete fãs do Maiden, todos devidamente uniformizados. Não tinham mais de 16 anos.

Havia também várias jovens com camisetas de “Orientadora”, colocadas ali para dar informações ao público. Nas costas das camisetas das meninas, a frase: “Posso ajudar?”.

Os meninos se aproximaram de uma das orientadoras:

- Você pode me ajudar?

- Claro!

- Mas pode mesmo?

- Posso, claro. O que você precisa?

- Meu amigo aqui comeu um lanche de calabresa e precisa soltar um barro. Você ajuda ele?

Meu lado Beavis & Butthead vibrou.

Fiquei parado ali uns 15 minutos, vendo os moleques aplicarem a mesma piada numas oito orientadoras. Valeu o ingresso.

Dentro do Morumbi, o clima era de paz total.

Foi lindo ver pais trintões com os filhos de 10, 12 anos, todos curtindo o som.

Ou grupos de amigos quarentões, hoje bancários, executivos ou vendedores, pulando juntos em “Two Minutes to Midnight” e fazendo “air guitar” coletiva, numa celebração proustiana da adolescência perdida. Tem coisas que só o metal faz por você.

Foi um bom show?

Não.

Acho que nem o fã mais obcecado dirá que este show ficou marcado na história. A banda parecia cansada, e Bruce Dickinson mostrou até uma certa irritação. Tudo pareceu protocolar e no piloto automático.

Eles tocaram cinco músicas novas, mas o público só se empolgou mesmo com os hits.

Mesmo assim, foi emocionante ver a reação da galera a “The Number of the Beast” e “Running Free”. Flashback total.

Próxima parada nostálgica?

Motley Crue, claro.

FONTE:
http://andrebarcinski.folha.blog.uol.com.br/

segunda-feira, 28 de março de 2011

Noel Gallagher está gravando primeiro disco solo nos EUA


O ator Russell Brand confirmou neste domingo, em declarações à Agência Efe, que o músico Noel Gallagher, seu amigo íntimo, está gravando em Los Angeles (Califórnia) seu primeiro disco solo.

"Sim, está gravando aqui em Los Angeles, acabo de falar com ele por telefone. Literalmente, desliguei antes de conversar contigo. Vou vê-lo esta noite", disse o intérprete durante uma entrevista por causa da estreia de seu filme "Arthur".

Foi John Franceschi, cantor do grupo You Me at Six, quem divulgou a notícia no último dia 23 no Twitter, onde escreveu: "Posso escutar Noel, do Oasis, tocando suas novas canções do estúdio ao lado. Absolutamente alucinante".

"Ainda não me deixou escutar nada de seu disco, mas acho que todo mundo vai ficar muito, muito surpreso. Acho que agora começa uma parte preciosa na carreira de Noel. Terá uma trajetória solo como a de Neil Young. Acho que será brilhante", assegurou Brand sobre o ex-guitarrista e principal compositor da banda britânica Oasis.

Brand, além disso, explicou que a banda Beady Eye (composta pelos ex-membros do Oasis) fez "um grande trabalho" com seu álbum de estreia, "Different Gear, Still Speeding".

Noel Gallagher abandonou o Oasis em agosto de 2009 devido à péssima relação que mantinha com seu irmão Liam, principal vocalista do grupo, conhecido por clássicos como "Wonderwall" e "Don't Go Away".

sábado, 26 de março de 2011

PROGRAMA EDIÇÃO Nº 372


1) ARCTIC MONKEYS – CRYING LIGHTNING
2) AT THE DRIVE-IN – ONE ARMED SCISSOR
3) CACHORRO GRANDE – DANCE AGORA
4) STROKES – UNDER COVER OF DARKNESS
5) PARAFERNÁLIAS – O CHÁ

6) NIRVANA – SAPPY
7) RAGE AGAINST THE MACHINE – TESTIFY
8) NEVILTON – O PRESSUPOSTO
9) ANACRÔNICA – DEUS E OS LOUCOS
10) TEQUILA BABY – FALA DEMAIS
11) FORGOTTEN BOYS – HOLD ON
12) GORILLAZ – FEEL GOOD INC.
13) ROB ZOMBIE – SUPERBEAST

14) ROLLING STONES – LIKE A ROLLING STONE
15) RED HOT CHILI PEPPERS – BREAKING THE GIRL
16) O LENDÁRIO CHUCROBILLYMAN – CHICKEN FLOW
17) PELEBRÓI NÃO SEI – CÉU SEM COR
18) DISSONANTES – S.O.S.
19) IDENTIDADE – LUCY JONES
20) T. REX – BANG A GONG

21) LEGIÃO URBANA – DEZESSEIS
22) FAICHECLERES – O NOVO TERNO VELHO
23) LEMONHEADS – MRS. ROBINSON
24) INTERPOL – ROLAND
25) VACCINES – POST BREAK UP SEX
26) RATOS DE PORÃO – BURACOS SUBURBANOS
27) RELESPÚBLICA – SOL EM ESTOCOLMO (AO VIVO)
28) PEARL JAM - BETTERMAN

Rolling Stone: revista elege os melhores álbuns dos anos 80


A revista Rolling Stone tem edições em todo o mundo e todas elas sempre trazem listas para eleger melhores bandas, artistas, músicas e álbuns, em diversos períodos da história da música. Estas listas sempre geram discussão entre os leitores, principalmente quando feitas pelos editores.

Desta vez, a edição norte-americana da revista traz uma lista feita por seus próprios leitores com os melhores álbuns lançados na década de 80.

Um dado interessante é a inclusão de "London Calling", clássico álbum do "THE CLASH" que mesmo tendo sido lançado em dezembro de 1979 na Inglaterra, foi lançado em janeiro de 1980 nos Estados Unidos, e por isso está presente na lista. Naquela época, as pessoas não tinham como baixar discos, então só ouviam o LP quando ele chegava às lojas.

Veja quais são os dez melhores álbuns dos anos oitenta segundo os leitores da Rolling Stone norte-americana:

1. U2 – The Joshua Tree (1987)
2. Guns N' Roses – Appetite for Destruction (1987)
3. Michael Jackson – Thriller (1982)
4. Bruce Springsteen – Born in the USA (1984)
5. Prince – Purple Rain (1984)
6. AC/DC – Back in Black (1980)
7. The Smiths – The Queen is Dead (1986)
8. The Clash – London Calling (1979)
9. The Cure – Disintegration (1989)
10. Metallica – Master of Puppets (1986)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Nevilton: uma banda brasileira


Por CRISTIANO VITECK
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“nossa cidade é tão pequena
e tão ingênua
estamos longe demais
das capitais”


Nos já distantes anos 80, Humberto Gessinger e sua banda Engenheiros do Havaí fizeram poesia sobre o drama que pode ser para um jovem viver afastado dos grandes centros urbanos, estando, portanto, distante das virtudes e pecados oferecidos pelas metrópoles.

O reclame foi registrado na faixa “Longe Demais das Capitais”, sendo o sujeito longínquo a cidade de Porto Alegre. A música pode até fazer sentido, se pensarmos que a capital gaúcha, de certo modo, não tem aquela grandiosidade toda de uma São Paulo da vida... Mas, em todo o caso, os versos de “Longe Demais das Capitais” nunca serviram tão bem como para descrever a epopeia da banda Nevilton.

Surgido em 2007, em pouco mais de três anos de atividade o grupo teve uma ascensão inimaginável para uma banda nascida em Umuarama, cidade localizada na região Noroeste do Paraná, interiorzão do Estado. Com cerca de 100 mil habitantes, a cidade está a cerca de 600 Km de Curitiba, tão distante da capital que é muito mais fácil e rápido chegar ao Paraguai pela Ponte Ayrton Senna, na cidade de Guaíra, viajando apenas 150 Km.

Sem qualquer tradição roqueira, Umuarama é regionalmente conhecida pelas suas festas de peões e de sertanejos universitários, tribos que têm muito mais a ver com a principal vocação econômica da cidade, a bovinocultura de corte. É desse cenário improvável que surgiu a principal revelação do rock nacional em 2010, que com apenas um EP com cinco músicas (“Pressuposto”, lançado em fevereiro do ano passado) recebeu elogios rasgados da crítica, fez aparições frequentes na MTV, conquistou lugar nos palcos dos principais festivais independentes do país e foi até mesmo foi escalada para abrir o recente show do Green Day em São Paulo. Como se não bastasse, teve coroada a trajetória do EP “Pressuposto” pela revista Rolling Stone, que elegeu o disquinho como o quarto melhor lançamento nacional de 2010 e a faixa “O Morno”, a segunda melhor música.

Formado por Nevilton (voz e guitarra), Lobão (baixo e backing vocals) e Chapolla (bateria e backing vocals), o grupo está preparando as malas para mudar-se para São Paulo. Sem pressa, mas confiando no próprio taco, o Nevilton leva na bagagem um disco novo já gravado, esperando apenas a melhor hora/proposta para lançá-lo. E, quem sabe, cumprir a missão da banda que, segundo eles afirmam na entrevista a seguir, “é não deixar o samba morrer”.

Estava nos planos da banda ter uma ascensão tão rápida a partir do lançamento do EP “Pressuposto”?
NEVILTON (N):
Todo o trabalho que a gente vai fazendo é sempre querendo cada vez mais repercussão e chegar mais longe. Mas, não tínhamos uma meta de ficar entre os melhores discos... O lance foi fazer com muito carinho para que se diferenciasse dos outros discos. O EP tem músicas legais, com uma textura legal. O pessoal viu que estávamos ralando mesmo para o disco sair. Aliado aos shows e muito trabalho, conseguimos ótimas repercussões, acima do que tínhamos esperado.

A banda ainda mora em Umuarama, mas está preparando a mudança pra São Paulo. É uma coisa meio louca isso que está acontecendo com o Nevilton, até porque Umuarama não tem nenhuma tradição roqueira...
(N):
Em Umuarama houve poucas bandas de rock. A banda que mais conseguiu repercussão, a Hipnoise, foi no final dos anos 90 e começo de 2000 e que era a banda que o Lobão tocava. Essa banda tocou muito na região, mas a ênfase era nos covers de bandas alternativas como Pixies, Weezer. Acho que isso foi parte do processo até que surgisse uma banda que fizesse um som autoral e que mergulhasse de cabeça no trabalho. Espero que o nosso trabalho, não só pra Umuarama, mas para outras cidades interioranas, que não têm essa cultura, que o nosso trabalho possa servir de exemplo para mais bandas de cidades menores trabalharem com garra e irem pra cima que as coisas vão acontecendo. É parte por parte, tijolo a tijolo.

Mudou alguma coisa pra banda em Umuarama ou impera a regra que santo de casa não faz milagre?
(N):
Rola muito disso de santo de casa não fazer milagre. Mas nossa preocupação não é fazer milagre em Umuarama, nem em Cianorte (cidade do baterista Chapolla). A gente continua fazendo um show ou outro lá. A repercussão junto às pessoas que sempre acompanharam o nosso trabalho não mudou. Acontece de ir em alguns lugares aleatórios e o pessoal diz que já te viu no jornal, na TV e que não imaginava isso quando a gente só tocava na garagem ou no bar lá da cidade. É legal ver como a abrangência aumenta até numa visão micro, uma visão local, na cidade.

Nessa época do ano em 2010, vocês estavam lançando o EP lá em Umuarama e meses depois estavam tocando pelo Brasil e inclusive abrindo um show para o Green Day em São Paulo. Como lidar com isso?
(N):
A gente também não sabia... A gente só vai fazendo e querendo fazer cada vez mais. Ano passado, janeiro, fevereiro foram meio parados pra gente. Mas ainda em 10 de fevereiro a gente lançou o disco e nisso já estávamos em São Paulo e saímos em turnê, que já vinha sendo planejada desde dezembro de 2009 junto com o pessoal do Fora do Eixo, que é uma plataforma que tem trabalhado com muitas bandas para aumentar as atividades culturais em vários pontos do país. Cada coisa que vai acontecendo a gente curte muito. Mas, vamos sempre devagar porque a gente sabe que nada vai ser pra sempre assim, com gostinho de novidade. Mas, olha o que a gente é? A gente não é nada ainda. Temos muito que fazer e essa é a motivação.

Quando vocês lançaram o disco e começaram a receber o retorno na forma de críticas positivas da imprensa, de pessoas interessadas no trabalho do Nevilton, como foi isso?
(N):
A triagem inicial foi ver os veículos onde as pessoas falam de música nova, descobrir uns programas bacanas de rádio... Mandamos o disco para vários lugares e acabou virando uma bola de neve. Alguns lugares-chave começam a falar e vários outros vão na onda mesmo, porque viram que saiu a resenha na Rolling Stone, que saiu na Noize e isso vai virando uma cauda longa, assim... num jeito inocente de falar.

Várias bandas têm surgido no Brasil fora do eixo de São Paulo, como Vanguart, o Macaco Bong, mas ainda assim são bandas centradas em capitais de seus Estados de origem. Mas, entre essas, o Nevilton é a que está realmente longe demais das capitais.
LOBÃO (L):
A gente tentou não se prender a esses conceitos. Mesmo no interior, se não tinha lugar pra tocar, a gente fez. Se o lugar pra tocar era longe e a van era muito cara, a gente foi de carro. A gente tinha um Uno, o saudoso Átila...
(N): Viajamos pra Palmas, no Tocantins, 2.300 km de Umuarama a Palmas, dois dias na estrada pra chegar lá e tocar com Pato Fu, Ratos de Porão... Depois saiu no Estado de Tocantins, talvez o jornal mais bacana de Tocantins, uma puta resenha legal dizendo que quem brilhou na noite foi o Nevilton... Algumas coisas assim que a gente viajou, tocou com garra e conseguiu uma repercussão legal. Isso abre portas para outros festivais chamarem...
(L): Vindo de uma cidade pequena, a gente teve que aprender tudo, desde tocar e produzir as músicas, administrar a banda, fazer as artes gráficas, mexer com as mídias sociais. Se a gente estivesse em uma cidade grande teríamos os amigos que fariam. Então, isso foi muito importante pra gente, que hoje consegue fazer sozinho o que uma equipe faria. Com esse know-how de fazer tudo, é possível otimizar a nossa profissão pra atingir o nosso objetivo com mais clareza.
(N): Do jeito que a gente está falando parece uma entrevista de negócios. Mas, é um negócio inteiramente punk, nós mesmos fazendo a história...

Vocês estão frequentemente tocando em São Paulo, onde tem incontáveis bandas batalhando um espaço pra tocar. Vocês foram bem recebidos no começo ou teve um certo bairrismo?
(L):
Não me lembro de ter sentido isso... Muito pelo contrário. Até por a gente ser do interior, rola um interesse maior... Fomos muito bem recebidos, ficamos na casa de bandas de lá, usamos equipamentos delas.

Antes de formar a banda, em 2006, Nevilton e Lobão foram morar um tempo em Los Angeles, nos Estados Unidos. Qual era a ideia de vocês quando se mudaram pra lá? Era aprender como funciona o mercado musical de lá ou o quê?
(L):
A ideia foi ficar fluente no inglês. E que bom que a gente conheceu a cultura norte-americana e o music business. Assim como a gente tem aqui os cursos do Senac, Sebrae, cursos de microempresas, eles têm monografias, livros sobre music business. Isso é uma coisa muito interessante! A gente trabalhou pra caramba também fora da música. Conseguimos ver o show business funcionando porque a gente também trabalhou em eventos. Então, esse negócio de ir pra lá aprender inglês acabou refletindo diretamente na nossa questão musical. Trabalhamos em estruturas de shows enormes, como do Guns n’ Roses...

Como vocês foram trabalhar num show do Guns n’ Roses?
(L):
O nosso emprego era ser segurança de eventos.

O Nevilton de segurança? (risos)
(L):
(risos) O Nevilton botava uma ordem na casa que você tinha que ver! Deixava um costeletão e uma cara de mau! (risos). A gente trabalhou tanto na frente recepcionando o público como no backstage, toda a movimentação de iluminação, estrutura física, coisa louca cara!
(N): Eu tava sempre muito bem armado com um rádio amador e um farolete. Eu podia chamar reforço a qualquer hora!
(L): A gente trabalhou no Oscar também! Vimos vários tipos de eventos, de vários níveis diferentes e percebemos que o negócio é ser profissional. Trabalhando profissionalmente, não tem como dar errado.

E o primeiro álbum, em que pé está o novo trabalho?
(N):
Está pronto.
(L): Está gravado, masterizado, capa feita. Só falta resolver o lançamento.

Alguma gravadora ou selo interessado?
(L):
Propostas existem. Tem gente que procura, quer saber, mas não desenvolve... A gente quer lançar legal, com boa distribuição... Não adianta fechar qualquer negócio só pra lançar.
(N): Por isso que ele está pronto há algum tempo e a gente não lançou. Mais cedo ou mais tarde a gente lança. Estamos fazendo bastante shows, tendo boa repercussão, temos um clip pronto pra lançar logo e estamos em pré-produção de um outro clip. Tem muito o que rolar, então não há pressa. E mesmo que o disco seja lançado só por nós, vamos tomar todos os cuidados para que seja divulgado de uma maneira legal e que consiga chegar a todos os lugares. A gente vai fazer bonito...

Abrir o show do Green Day ajudou bastante na divulgação da banda?
(L)
: Tocar pra 30 mil pessoas e abrir o show do Green Day foi bastante emocionante. E a repercussão foi boa. Os fãs do Green Day que viram a gente, alguns adoraram outros não. Mas mesmo quando rolou papo negativo na internet, foi bom porque tinha gente que ia lá e defendia. É legal quando as coisas saem do nosso poder e a gente não controla mais. Dá um pouco de medo porque temos que pensar mais no que estamos fazendo. Mas é legal saber que tem gente que hoje conhece a nossa banda por causa dessa aparição no show do Green Day.

As influências da banda são diversas...
(N):
Ainda mais agora, com o Chapolla na banda, a salada está completa...
CHAPOLA: Eu tenho muito da escola do hardcore, mas também muita coisa de rock, como Led Zeppelin, Queens of The Stone Age, Foo Fighters... E depois que eu entrei na banda comecei a ouvir mais coisas brasileiras. Estou ouvindo até Alceu Valença!
(L): Eu tive uma formação alternativa dos anos 80, 90: Superchunk, Pixies, Pearl Jam... Mas eu tenho muito dos anos 50 também e eu tento mixar isso.
(N): O Lobão me fez gostar de Pink Floyd também. A gente gosta também de jazz e um monte de bebop estranho... Eu gosto de muita música brasileira, principalmente falando a respeito de letras. Temos ótimos letristas no Brasil como Belchior, Fagner, Chico Buarque, Zé Rodriguez, Zé Geraldo, Alceu Valença. E gosto também de muito rock and roll, da guitarra do Jimmy Page, Jimi Hendrix, Clapton, B. B. King... Ao mesmo tempo gosto desde de Tom Jobim ao Pavement, as guitarras malucas dos Smiths, Modest Mouse, Cake... A gente sempre está escutando várias coisas...

Hoje, então, vocês já conseguem definir que tipo de banda é a Nevilton, ou vocês ainda estão descobrindo isso? Que rumos musicais a banda deve seguir no futuro?
(N):
A definição de gênero seria uma banda brasileira. Talvez uma banda brasileira de rock... Com relação ao futuro da banda, talvez a resposta seja a mesma se você tivesse perguntado isso pra mim há três anos ou um ano atrás: é trabalhar cada vez mais e tentar fazer cada vez melhor as coisas pra não decepcionar a galera que já nos acompanha e, ao mesmo tempo, cativar mais pessoas para chegar sempre em mais lugares. A missão é não deixar o samba morrer!

quinta-feira, 24 de março de 2011

"Hormoaning", EP raro do Nirvana, será relançado


Um EP raro do Nirvana, intitulado Hormoaning, será relançado no Record Store Day (comemoração britânica anual dedicada às lojas de discos). A informação é do site do semanário NME.

O material foi originalmente lançado na turnê australiana da banda em 1992 - e somente vendido na ocasião. Hormoaning conta com covers de faixas do Devo, The Vaselines e The Wipers, além de duas canções do próprio Nirvana: "Aneurysm" e "Even in His Youth".

De acordo com o site, as gravações foram realizadas durante uma sessão na Radio 1 da BBC, em programa apresentado pelo radialista e jornalista John Peel. O relançamento será em edição limitada, com seis mil cópias disponíveis.

TRACKLIST:

1 - "Turnaround" (Devo)
2 - "Aneurysm"
3 - "D-7" (The Wipers)
4 - "Son Of A Gun" (The Vaselines)
5 - "Even In His Youth"
6 - "Molly's Lips" (The Vaselines)

BAIXE "HORMOANING":
http://4megaupload.com/download/nirvana-hormoaning-rar-9845369.html

Iron Maiden volta ao Brasil para celebrar relação de 26 anos


Por THALES DE MENEZES

O Iron Maiden abre no próximo sábado, no Morumbi, sua nona visita ao Brasil. Vem para divulgar o álbum "The Final Frontier" e para continuar um "namoro" que já dura 26 anos.

Quando encerrar o show em Curitiba, no dia 5 de abril, completará 29 apresentações para os brasileiros desde o Rock in Rio, de 1985. Apenas Estados Unidos, Reino Unido, Inglaterra e Japão receberam mais shows da banda.

Em entrevista à Folha por telefone, da Cidade do México, o baixista, fundador e líder do Iron Maiden, o inglês Steve Harris, 55, elogia os brasileiros ("eles entendem de rock") e credita o sucesso a sua fidelidade à estrada.

Um dos maiores nomes do metal, realmente o Iron Maiden não para de excursionar. Feliz com a formação atual, com três guitarristas (Adrian Smith, Dave Murray e Janick Gers), Harris acha que, aos 36 anos de carreira, ainda quer "conquistar o mundo".

Folha - Por que Brasil e Iron Maiden se amam tanto?
Steve Harris - Não sei ao certo. Uma razão é que nós estamos sempre em turnê. É uma questão de fidelidade, a gente se dedica. Todo mundo na banda faz isso, gravamos os álbuns e saímos em turnê, sem projetos paralelos.
Quando vejo tantos jovens nos nossos shows, muitos pais e filhos juntos, é realmente difícil de acreditar.

A banda vem ao Brasil pela nona vez.
É um namoro fiel. Nós não excursionamos tanto porque nosso público é fiel. É o contrário. Nós temos um público fiel justamente porque não paramos de viajar e tocar.

A banda tem fama de passar pouco tempo no estúdio...
"The Final Frontier" foi rápido, levou uns dois meses.

"The Final Frontier" é o disco mais longo que a banda gravou até hoje, com músicas de até 11 minutos. É para que os três guitarristas tenham espaço para os solos?
[Gargalhadas] Não, embora ajude. Quando gravamos, ninguém liga para a duração das músicas. Chegamos a pensar neste como um álbum duplo, mas não rolou.

Eldorado" saiu antes do álbum. Os singles ainda são importantes para a banda?
Não. Na verdade, soltamos a faixa só para satisfazer a curiosidade das pessoas, não para vender como um single. Nunca fomos uma banda de singles. Nós nunca tocamos no rádio mesmo, por que se preocupar em lançar um música fora do álbum?

É verdade que a banda não tem sobras de estúdio para lançar no futuro?
Sim. É o nosso jeito de trabalhar, não gravamos 20 canções para escolher o que entra. Ali no estúdio já pensamos no que vai entrar no álbum, só gravamos essas.

Vocês querem terminar logo o disco e cair na estrada?
Sim, eu prefiro excursionar a gravar. Nos shows, tenho o mesmo prazer depois desses anos todos.

Há alguma banda com a qual gostaria de dividir turnê mas isso ainda não aconteceu?
AC/DC, sem dúvida, mas será difícil. Cada um é sempre a atração principal. Não vai ser fácil convencê-los a tocar antes de nós [risos].

O que o Iron Maiden ainda não fez? Resta alguma meta?
Tocar em lugares diferentes é o que move o grupo. Nesta turnê tocamos na Coreia do Sul pela primeira vez. Vamos tocar na China um dia. Enfim, a conquista do mundo, mais ou menos isso.

Último show de Bob Marley é lançado em CD e vinil


Começou a ser vendido nesta terça-feira em todo o mundo o último show de Bob Marley em CD e vinil.

A última apresentação do ícone do reggae foi no dia 23 de setembro de 1980, em Pittsburgh, nos Estados Unidos, oito meses antes de sua morte por câncer.

Banda Deep Purple toma chá com presidente russo

O presidente russo, Dmitry Medvedev, fã ardente do rock britânico, viu um desejo seu se realizar na noite de terça-feira (22) quando recebeu a banda Deep Purple em sua residência luxuosa próxima a Moscou, informou o Kremlin.

Trajando jeans e jaqueta preta, Medvedev, 45 anos, tomou chá com os ídolos do rock cuja trajetória acompanha desde que era menino e ouvia a banda em seu pequeno apartamento em São Petersburgo, então atrás da cortina de ferro da União Soviética.

"É claro que, quando comecei a ouvir o Deep Purple, eu não podia imaginar que um dia estaria sentado a uma mesa com vocês, deste jeito", ele disse à banda, segundo a agência de notícias Interfax.

Os músicos veteranos, alguns com óculos de sol e cabelos compridos, presentearam o chefe do Kremlin com um par de baquetas antes de partirem para fazer um concerto na capital russa.

Medvedev teve seu primeiro encontro pessoal com o Deep Purple em 2008, semanas antes de ser levado ao Kremlin por seu mentor, o então presidente e atual primeiro-ministro Vladimir Putin, em um show para comemorar os 15 anos da estatal russa Gazprom.

Quando Medvedev chegou para saudar seus convidados, tocou uma das canções deles em um gravador cassete antigo, ganhando aplausos da banda. O vocalista Ian Gillan brincou, dizendo que sempre pensara que presidentes fossem velhos, o que não é o caso de Medvedev.

Ilya, o filho de 15 anos de Medvedev, tocou guitarra com a banda, segundo a agência de notícias estatal RIA.

Diferentemente de Putin, que já afirmou preferir canções patrióticas russas, Medvedev, que se descreve como reformista, é um fã do rock. No ano passado ele teve um encontro com Bono, o vocalista do U2, em Sochi, cidade turística às margens do Mar Negro.

sábado, 19 de março de 2011

The Vaccines: ser criticado por Liam Gallagher é bom


A banda britância Vaccines, que vem sendo chamada de "novo Strokes" pela crítica especializada, diz que não se incomoda em ter sido crtiicada pelo ex-Oasis Liam Gallagher.

"Estou de olho em vocês. Mas vou desviar meu olhar para outro lugar agora por que vocês são entediantes", disse Liam.

"Foi uma coisa boa. Se Liam diz que você é bom, então tem que se preocupar", disse o guitarrista Freddie Cowan ao tabloide "The Sun".

"Eu cresci escutando Oasis, eles eram minha banda favorita quando eu era adolescente. Eu fiquei feliz só de estar no radar dele", disse o vocalista Justin Young.

O primeiro álbum do Vaccines, "What Did You Expect From The Vaccines?", foi lançado no começo deste mês.

FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/891088-ser-criticado-por-liam-gallagher-e-bom-dizem-novos-strokes.shtml

PROGRAMA EDIÇÃO Nº 371


1) MODEST MOUSE – DASHBOARD
2) JÚPITER MAÇÃ – MODERN KID
3) MORDIDA – TOKYO
4) PATO FU – VIDA IMBECIL
5) TITÃS – AA UU
6) KAISER CHIEFS – I PREDICT A RIOT
7) MISFITS – AMERICAN PSYCHO
8) RAMONES – LOVE KILLS

9) THE KILLS – SATELLITE
10) STROKES – UNDER COVER OF DARKNESS
11) CACHORRO GRANDE – QUE LOUCURA
12) CARTOLAS – PARTIDO EM FRANJA
13) DISSONANTES – GAROTA DO CHICLÉ
14) MARILYN MANSON – THE BEAUTIFUL PEOPLE
15) RAMMSTEIN – DU HAST

16) THE VACCINES – POST BREAK UP SEX
17) RED HOT CHILI PEPPERS – CAN’T STOP
18) IDENTIDADE – A SÓS, SEM PUDOR
19) ENGENHEIROS DO HAVAI – TODA FORMA DE PODER
20) LOS HERMANOS – CONDICIONAL
21) THE SMITHS – STOP ME IF YOU THINK YOU HEARD THIS ONE BEFORE
22) PEARL JAM – DO THE EVOLUTION

23) NEVILTON – PRESSUPOSTO
24) SABONETES – HOTEL
25) LOBÃO – VOU TE LEVAR
26) BEADY EYE – BRING THE LIGHT
27) NOFX – JAMAICA IS ALRIGHT
28) THE CLASH – TRAIN IN VAIN

quinta-feira, 17 de março de 2011

Vocalista do Pearl Jam lança música de álbum solo


Enquanto o Pearl Jam não lança os álbuns comemorativos de seus 20 anos de carreira, o vocalista Eddie Vedder tem trabalhado em seu disco solo, "Uke Songs".

A música "Longing To Belong" foi divulgada pelo site Antiquiet e deve estar no álbum, que tem previsão de lançamento para o dia 31 de maio.

Atualmente, Vedder está em turnê solo pela Austrália. Em julho do ano passado, o Pearl Jam anunciou uma pausa indefinida num show em Portugal.

terça-feira, 15 de março de 2011

Disco de estreia do Vaccines cai na net também


Outro lançamento aguardadíssimo da semana que vem acaba de cair na rede: "What Did You Expect From The Vaccines?", do... The Vaccines!!!

TRACKLIST:

1. Wreckin’ Bar (Ra Ra Ra)
2. If You Wanna
3. A Lack Of Understanding
4. Blow It Up
5. Westsuit
6. Norgaard
7. Post Break-Up Sex
8. Under Your Thumb
9. All In White
10. Wolf Pack
11. Family Friend



LINK:
http://www.filesonic.com/file/211570981/The_Vaccines.zip

segunda-feira, 14 de março de 2011

"Angles", novo disco dos Strokes, vaza na internet


Uma semana antes do lançamento oficial, vazou ontem na internet "Angles", o quarto e novo álbum dos Strokes!

Track List:

01 - Machu Picchu
02 - Under Cover Of Darkness
03 - Two Kinds Of Happiness
04 - You’re So Right
05 - Taken For A Fool
06 - Games
07 - Call Me Back
08 - Gratisfaction
09 - Metabolism
10 - Life Is Simple In The Moonlight


LINK:
http://www.filesonic.com/file/224540081/Th.3_-_-._.5.-tr0.-_k.3_-.5.-_-._-_-.__4-.n-9_-.1-_.3_-.5.rar

sábado, 12 de março de 2011

PROGRAMA EDIÇÃO Nº 370


PROGRAMA ESPECIAL COM PRESENÇA DA BANDA NEVILTON!

1) STROKES – UNDERCOVER OF DARKNESS
2) ROLLING STONES – LOVE IS STRONG
3) TERMINAL GUADALUPE – TERMINAL GUADALUPE
4) SUPERGUIDIS – QUANDO SE É VIDRAÇA
5) VELHAS VIRGENS – UM HOMEM LINDO
6) PEARL JAM – DO THE EVOLUTION
7) VELVET REVOLVER – PSYCHO KILLER

8) ALICE IN CHAINS – MAN IN THE BOX
9) NEVILTON – O PRESSUPOSTO
10) NEVILTON – VITORIOSO ADORMECIDO

11) QUEENS OF THE STONE AGE – GO WITH THE FLOW
12) MODEST MOUSE – FLOAT ON
13) BIDÊ OU BALDE – MELISSA
14) CARTOLAS – PARTIDO EM FRANJA
15) TEQUILA BABY - SEXO ALGEMAS E CINTA LIGA
16) KINKS – YOU REALLY GOT ME

17) INTERPOL – CMERE
18) BEATLES – REVOLUTION
19) THE WHO – I CAN’T EXPLAIN
20) CACHORRO GRANDE – DEBAIXO DO CHAPÉU
21) RELESPÚBLICA – GAROA E SOLIDÃO (AO VIVO)
22) RAMONES – HAVE YOU EVER SEEN THE RAIN
23) RED HOT CHILI PEPPERS – CABRON
24) CANASTRA - SORRIA

Duff McKagan fala sobre seu novo álbum e a razão para o Guns N' Roses não se reunir


Por GREG PRATO

O baixista original do Guns n' Roses, Duff McKagan, pode ser agora um guru das finanças, mas isso não quer dizer que ele parou de fazer música: no dia 19 de abril, ele lançará The Taking, o terceiro álbum de sua banda atual, Loaded. Uma versão em vinil o antecederá em uma semana, enquanto o lucro dos downloads da faixa "Fight On" serão doados ao Puget Sound Healthcare System Veterans Administration (organização de saúde destinada a veteranos do exército norte-americano). Ele recentemente falou com a Rolling Stone sobre o novo álbum, sua luta contra o vício, jogar Scrabble no ônibus da turnê e a realização de um excêntrico filme baseado na banda cuja trama envolve um baterista sequestrado, uma cabra e o Esquema Ponzi.

Vamos falar sobre o novo álbum do Loaded, The Taking.
Foi o primeiro disco que o Loaded fez, logo após o término de uma turnê. Eu acho que em muitas bandas, quando você viaja em turnê - pelo menos as bandas das quais fiz parte - as músicas que você acabou de gravar no disco você sempre acaba tocando de maneira mais pesada. Saindo daquele disco Sick, fizemos uma porrada de shows e [o som] só ficava mais pesado e mais alto. Estávamos compondo riffs, e são quatro caras. Tem testosterona, adrenalina, cafeína - todas essas coisas boas que fazem parte do processo de composição. Nós saímos daquela turnê e começamos a fazer demos das músicas no estudiozinho de Pro Tools do nosso baterista Isaac. Ele tem uma bateria de verdade lá, então não era como se a gente estivesse tocando essas músicas com baterias eletrônicas. Era, tipo, "estamos tocando essas músicas".

Terry Date trabalhou como produtor.
Ele ouviu algumas das nossa demos, levantou a mão primeiro e disse "eu quero fazer esse disco". Não somos uma banda de uma grande gravadora e o Terry é um cara de pensamento avançado. Cada vez menos bandas estão em grandes gravadoras e ele meio que disse "produtores não vão conseguir mais suas enormes remunerações" e se ofereceu para uma parceria nesse disco. O que foi ótimo, ele simplesmente nos entregou tudo de bandeja e quentinho.

Eu ouvi dizer que tem um filme para sair este verão [do hemisfério norte] também intitulado The Taking.
Não somos uma banda que não enxerga o humor que há na coisa toda - isto é, em fazer parte de uma banda de rock. O assunto retratado no disco é meio pesado, mas somos uma banda que tem um muito contraste. Temos discussões pesadas no ônibus sobre política e tudo mais. As pessoas sempre têm ideias prá-concebidas do que músicos são - especialmente músicos do rock. E se você embarcasse no nosso ônibus, veria que é um verdadeiro festival nerd. Tem Scrabble, palavras cruzadas, livros e debates. Mas tem muito humor. Fizemos alguns vídeos para a internet para o nosso disco Sick, uns episodiozinhos para a web divertidos. Quando estávamos em estúdio com o Terry, tomávamos muito café e tínhamos umas ideias geniais às 9h30 que, por sorte, em sua maioria, não passavam muito das 10h. A gente dizia "esse disco soa cinemático, temos que fazer um filme"! Então pensamos nessa ideia tipo A Hard Day's Night, em que o disco é a trilha sonora, com pouco diálogo, sobre o nosso baterista sendo sequestrado por um estado soviético. Eles estão com ele e têm um valor de resgate. Ele teria feito algo durante a turnê com uma cabra que é ilegal nesse país. Tudo isso acontece em um dia. Nós temos que arrecadar o resgate e eu caí em um Esquema Ponzi. É só uma coisa daquelas excêntricas e tem ótimas participações especiais.

Você tem um livro que será lançado este ano.
Se alguém é fã das minhas colunas [no sites seattleweekly.com, playboy.com e espn.com] mais do que minhas bandas de rock... porque não é minha história, exadatemte, na realidade não é nem mesmo minha autobiografia ou memórias. Eu acho que esse termo é usado em excesso. É a história de algumas merdas que aconteceram comigo mas, provavelmente, não as [coisas] típicas que as pessoas poderiam esperar. Não é a minha história do Guns N' Roses ou do Velvet Underground. Todas essas coisas meio que fazem parte dele, porque são coisas pelas quais passei conforme me aprofundava mais e mais no vício e nas tentativas de sair dele. Foi desafiador reviver algumas dessas coisas nas quais eu não pensava fazia muito tempo. E escrever te força a assumir seu próprio papel na sua vida, o papel que você realmente teve - diferente daquele que você acaba inventando depois.

Qual é o título do livro?
Ele se chama It's So Easy and Other Lies.

Qual a posição na procura do Velvet Revolver por um vocalista?
Não há nenhuma posição. Eu estive agora no Reino Unido, então estou dolorosamente ciente do Corey Taylor - me perguntaram umas mil vezes sobre isso [boatos davam conta de que, recentemente, o cantor do Slipknot fez um teste para a vaga]. Não há nenhuma posição - o Slash tem estado em turnê, eu estou começando uma turnê. Nós tocamos com caras realmente bons e eu acho mesmo que o Corey Taylor é, provavelmente, o cara mais inteligente que já esteve em frente a um microfone em muito tempo. Mas, após ter dito isso tudo, não há um cantor para o Velvet Revolver.

Gostaria de comentar sobre o rumor recente de que foi pedido para que o line-up original do Guns N' Roses se reunisse e tocasse no intervalo do Super Bowl no ano que vem?
Isso é papo furado. Papo furado puro e completo. Mas é uma boa história. Sabe, eu fiquei sabendo pela minha esposa! "Ei, está sabendo que o Super Bowl está convidando vocês...". Eu fiquei, tipo, "querida, sério?". Até na minha própria casa você não consegue diferenciar o que está sendo dito na internet e a história real. Falei "querida, sou eu. Você não acha que talvez eu saberia a respeito disso?"

O que seria necessário para que o line-up original do Guns N' Roses se reunisse?
Nós precisaríamos de sete pombas douradas. Eu não tenho uma resposta para isso. Mas eu preciso arranjar uma boa. Precisaríamos de uma sede secreta... em uma ilha.

FONTE:
http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/duff-mckagan-fala-sobre-seu-novo-album-e-por-que-o-guns-nu2019-roses-nao-vai-se-reunir/

sexta-feira, 11 de março de 2011

Lobão critica Fiuk, Restart e Luan Santana em entrevista


Lobão é oficialmente o inimigo número um dos fãs de Fiuk, Restart e Luan Santana.

Em entrevista ao programa Pânico (na rádio Jovem Pan), o polêmico roqueiro não economizou nas ofensas ao falar dos artistas que mais fazem sucesso entre os jovens brasileiros hoje.

Para ele, Fiuk “é um bunda-mole, desculpa, mas um cara inofensivo” e ainda precisa “comer feijão com arroz”.

Já o Restart, foi chamado por Lobão de “aberração da natureza”. “Imagina a subserviência de um garoto de 17, 18 anos, quer mudar o mundo, vai virar um Restart, dando a bunda pra aparecer, que merda é essa”, emendou.

Quando foi a vez de Luan Santana, Lobão não deixou por menos: “é uma coisa horrorosa, depõe contra a inteligência.”

E continuou: “Sertanejo universitário, incrível como um cara que tem nível universitário… tá ouvindo aquela bosta. É uma coisa de idiota, aquele Meteoro, vai tomar no cu. Um cara que ouve Luan Santana, é uma cicatriz que você tem no cerebelo.”

O empresário de Luan Santana, Anderson Ricardo, respondeu aos ataques de Lobão no seu Twitter: “ouvi vc falando mal do Luan, Restart e do sertanejo na Pan, vc sim deve ser um bom exemplo pela sua historia de vida ne? kkkk”

Em outro twit, Anderson procura atingir o roqueiro, postando um link com uma matéria dos anos 80 que mostra Lobão sendo preso e rindo da situação.

FONTE:
http://redutodorock.virgula.uol.com.br/site/2011/03/10/lobao-critica-fiuk-restart-e-luan-santana-em-entrevista/

quinta-feira, 10 de março de 2011

Fita cassete resiste como fetiche de colecionadores


Por THALES DE MENEZES

A pesquisa foi difícil, mas o resultado impressiona: o site de compras Amazon.com oferece fitas cassete novas, ainda embaladas em plástico, de mais de 2.600 títulos de pop e rock.

Sim, as fitas cassete originais, com a capinha do disco, aquelas que muita gente considerava extintas.

Além dessas, novidades chegam ao mercado. Os próximos lançamentos de Pearl Jam e Foo Fighters também virão nesse formato.

Depois da "volta do vinil", surpreende ver que o pop pode ser ainda mais retrô. Os fãs desejam as fitas como se fossem camisetas ou qualquer item de colecionador.

A Amazon sabe disso, e seu departamento de estratégia coloca preços bem diferenciados para esses consumidores.

Assim, uma fita nova de Whitney Houston é vendida a menos de R$ 4, mas um exemplar ainda lacrado em plástico de "OK Computer" (1997), do badalado Radiohead, custa cerca de R$ 56.

O produto mais caro da loja em formato de fitas é o box "The Beatles", com todos os álbuns originais do quarteto e mais dois cassetes bônus. Custa cerca de R$ 1.600.

Dependendo da fita, mesmo usada ela pode valer muito. Há dois meses, um site americano de leilões vendeu um cassete do projeto USA for Africa, o "We Are the World", por cerca de R$ 330.

TAMBÉM NO BRASIL

Essa valorização de raridades ainda não chegou com força ao Brasil, mas o mercado de fitas já ressuscita. Paulo Sokol, 38, abriu em 2008 a loja Engenharia do Vinil, no centro de São Paulo.

Apesar do nome, desde o início ele dedica espaço aos cassetes. Embora outras lojas de álbuns usados também exibam algumas fitas à venda, é nessa que elas ocupam toda uma parede.

Os preços variam de R$ 5 a R$ 25, um pouco mais por fitas bem raras. "Que loucura pagar mais de R$ 300 pelo 'We Are the World'. Vendi uma por R$ 5", lamenta.

Paulo também é colecionador. Além das incontáveis fitas, tem sete toca-fitas, entre walkman, aparelhos de som e decks profissionais.

Segundo ele, o que mais vende é metal e rock dos anos 80, época da maior produção de fitas no Brasil e no mundo. Mas ícones pop, como Beatles, Madonna e Elvis Presley, sempre atraem. "Madonna é uma loucura, vende tudo. E outro dia um cara veio aqui e comprou todas que eu tinha de Elvis, umas 12 fitas."

Ezio Fernandes de Avilla, 49, comerciante e colecionador de fitas, frequenta a loja. "Guardo também vinil e CD, mas já tive umas 800 fitas."

Além de procurar clássicos que admira, como David Bowie e Roxy Music, Ezio está atento a novidades. "No ano passado, uma banda que eu gosto muito, Goldfrapp, lançou uma edição em cassete de seu álbum mais recente, 'Head First', mas o preço passou dos R$ 100, não deu para comprar." Ele costuma pagar até R$ 25 por uma fita.

Outro tipo de consumidor que ajuda a manter vivo o mercado de fitas é aquele que escuta música no carro. Segundo Fausto Batalha, dono de uma loja de som automotivo, ainda são fabricados no Brasil seis modelos de rádio para carro com toca-fitas.

Quem compra carros antigos quer fitas. "O rádio original é valioso num carro antigo. Nem precisa ser tão velho, os alemães até 2008, por exemplo, ainda têm toca-fitas", explica Batalha.

A volta do vinil foi bancada pelas gravadoras. Quanto ao cassete, nenhuma ainda se mexeu. Para os colecionadores, só aumenta o fetiche.

FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/886249-fita-cassete-resiste-como-fetiche-de-colecionadores.shtml

Nevilton: sábado (12), em Toledo!!!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Tianastácia em Rondon nesta quinta-feira

Alice in Chains: morre baixista da formação clássica


Mike Starr (nome de batismo: Michael Christopher Starr), 44 anos, foi declarado morto ontem, terça-feira 8 de março. Mike, nascido no Havai, foi baixista da formação clássica do ALICE IN CHAINS, participando da banda de 1987 a 1993, quando contribuiu para os clássicos discos ‘Facelift’, ‘Sap’ e ‘Dirt’.

O envolvimento alarmante de Starr com as drogas – algo que amaldiçoou a trajetória do ALICE IN CHAINS, que perdeu o vocalista Layne Stanley para o vício em heroína – impediu-o de continuar sua promissora trajetória. Em 2001, ele lançou uma autobiografia, Unchained: The Story Of Mike Starr And His Rise And Fall In Alice In Chains.

Starr apareceu na terceira temporada de ‘Celebrity Rehab’ em 2009 – e foi preso mês passado por posse de substância controlada. Os policiais de Salt Lake City disseram que ele tinha 6 comprimidos de Xanax e 6 analgésicos Opana quando foi detido.

O pai de Mike descreve o fato como “um terrível choque e tragédia”

Mais detalhes por vir.

Baixe novo disco do R.E.M.


"Collapse Into Now" é o 15º álbum de estúdio do R.E.M.. O lançamento oficial é hoje.

TRACKLIST:

01 Discoverer
02 All The Best
03 Uberlin
04 Oh My Heart
05 It Happened Today (Ft. Eddie Vedder do Pearl Jam)
06 Every Day Is Yours To Win
07 Alligator Aviator Autopilot Antimatter (Ft. Peaches & Lenny Kaye)
08 Walk It Back
09 Mine Smell Like Honey
10 That Someone Is You
11 Me, Marlon Brando, Marlon Brando and I
12 Blue (Ft. Patti Smith)

LINK:
http://www.degracaemaisgostoso.org/2011/03/download-rem-collapse-into-now-2011.html

sexta-feira, 4 de março de 2011

Mick Jagger está gravando álbum com ex-integrante do Eurythmics


Mick Jagger está trabalhando em um novo álbum com Dave Stewart, do Eurythmics. As informações são do site do semanário britânico NME.

Em entrevista ao veículo português RTP, o irmão de Jagger, Chris, comentou sobre o assunto, sem entrar em detalhes. "Ele está agora em Los Angeles, gravando um disco com o Dave Stewart. Ele me ligou ontem à noite para me contar o que estava fazendo", disse. Não se sabe até o momento se o trabalho se trata de um possível disco solo de Jagger ou um projeto dos dois.

Esta não é a primeira vez que a dupla une forças. Jagger e Stewart estabeleceram parceria em 2004, lançando o single "Old Habits Die Hard", para a trilha sonora do longa-metragem Alfie - O Sedutor, estrelado por Jude Law. Mais informações deverão sair em breve.

FONTE:
http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/mick-jagger-esta-gravando-album-com-ex-integrante-do-eurythmics/

quinta-feira, 3 de março de 2011

Grandes momentos do jornalismo cultural: Judas Priest sai do armário


Por ANDRÉ BARCINSKI

Janeiro de 1991. Há exatos 20 anos, acontecia o Rock in Rio 2.

Eu era repórter e fui entrevistar Rob Halford, vocalista do Judas Priest, sobre o show que a banda faria no festival.

Naquela época pré-Internet, pré-Youtube e pré-histórica, o jornalista muitas vezes não tinha a menor idéia de como era a cara do entrevistado.

A gente só conhecia os artistas de capas de discos ou fotos em revistas. E as revistas sempre chegavam aqui com meses – ou até anos – de atraso. Bastava um corte de cabelo para você não distinguir quem era quem numa banda.

Por isso era comum, em coletivas, que os integrantes iniciassem a entrevista se apresentando, para evitar confusões.

Cheguei ao hotel e fui falar com o assessor do Judas Priest. Ele disse que Halford estava na piscina e queria fazer a entrevista enquanto tomava um banho de sol.

Cheguei à piscina, que estava abarrotada. Famílias inteiras de europeus tostados de sol, correndo pelo lugar. Uma barulheira infernal. Como achar Halford?

Não foi difícil. Ele era o único que usava um fio dental.

Rob Halford era inconfundível: careca, branco como uma vela, cheio de tatuagens e com uma sunga preta de couro do tamanho de um tapa-olho. Estava deitado numa espreguiçadeira e tomava drinks coloridos, daqueles decorados com um guarda-chuva pequenininho.

O cara foi uma simpatia. Falou da origem da banda e da expectativa de tocar pela primeira vez no Brasil.

Só se irritou foi quando alguns integrantes do Megadeth começaram a dar bombas na piscina e espirraram água em nós. Halford reclamou e foi repreendido com insinuações homofóbicas dignas de caminhoneiro.

A verdade é que, em 1991, poucos fãs do Priest sabiam que Rob Halford era gay. Para os fanáticos, todo aquele couro preto e tachinhas era coisa do demo, não do Village People.

Halford só sairia do armário em 1998, numa corajosa entrevista para a MTV americana. O baixista Ian Hill resumiu: “era o segredo mais mal guardado da história do metal!”

Mas, de qualquer forma, o intérprete da entrevista coletiva no Rock in Rio tratou de se antecipar. E quando Halford pediu licença para que os músicos se apresentassem: “Please, let us introduce ourselves”, o sujeito traduziu por:

“O Sr. Halford pede licença para que os membros do Judas Priest possam se introduzir uns aos outros!”

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FONTE:
http://andrebarcinski.folha.blog.uol.com.br/

quarta-feira, 2 de março de 2011

Nevilton dia 12 de março em Toledo


A banda Nevilton, revelação nacional, se apresenta dia 12 de março no Garden Music, em Toledo.

Com participação nos principais festivais brasileiros e aparições frequentes na MTV, o trio, natural de Umuarama, foi listado pela revista Rolling Stone como um dos melhores grupos de rock do país em 2010.

Vale a pena conferir o show!!!

terça-feira, 1 de março de 2011

Baixe o disco de estreia do Beady Eye


Estreia mais ou menos, já que o Beady Eye é o Oasis sem o guitarrista Noel. O disco chama-se "Different Gear, Still Speeding". O track list é esse:

01. Four Letter Word (04:16)
02. Millionaire (03:20)
03. The Roller (03:35)
04. Beatles And Stones (02:57)
05. Wind Up Dream (03:27)
06. Bring The Light (03:39)
07. For Anyone (02:16)
08. Kill For A Dream (04:43)
09. Standing On The Edge Of The Noise (02:53)
10. Wigwam (06:395)
11. Three Ring Circus (03:09)
12. The Beat Goes On (04:44)
13. The Morning Son (06:06)

LINK:
http://www.filesonic.com/file/137413201/Beady_Eye_-_Different_Gear_Still_Speeding_(2011)_[MP3]_SO_3448098.rar